Entre o pessimismo e o otimismo,
Encontro equilíbrio na realidade,
Pois há um copo com sua metade cheia de eufemismo,
Enquanto afogo-me diariamente em depressão e ansiedade,
A escolha de completá-lo ou esvaziá-lo é perfeccionismo,
Porquanto necessito de derramar o meu sangue por felicidade
Em um banheiro sujo de barro e podridão, na borda do abismo;
Minhas garras expandiram quando chorei escondido
No chão daquele banheiro, aguardando o meu batismo
De sangue menstrual de virgens, deprimido e perdido;
Rasguei minha pele pálida para saber se eu ainda tinha vida,
O futuro estava ardendo meus neurônios em meu cérebro corrido,
Sempre que vinha me esfaqueando o passado homicida;
De arrependimentos e erros minhas memórias são marcadas,
Desejei que fossem meus passos finais nesta corrida macabra,
Enxerguei todos os finais, todos os caminhos dos quais leva esta estrada,
Pois o meu ser vive na luz ou na escuridão, mas nunca na penumbra;
O alívio do autoflagelo fez-me esquecer os problemas da mente desorganizada,
Um pouco de ar e fôlego, uma vez que talvez tenha algo além da madrugada.
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PoetryAos 18 anos, tudo pode ser cíclico e com muita dor até se conhecer melhor - enfim destruir os muros e construir alicerces. É um livro onde os anseios e medos de um jovem fazem com que ele se exclua da sociedade. Os poemas são gritos de ansiedade nes...