Águas Passadas

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A minha habilidade praticável em rever o passado

É uma palatável e picante maldição,

Que corrói minhas entranhas e meu cérebro acusado,

Que apressa os meus pensamentos e coração;

De vermelho, esta dama imoral de passo descompassado

Crava suas garras em minha mocidade e percepção;

As drogas e entorpecentes são desajuizados

Complementos que a deixam em mansidão,

Porém nunca permitem seus pulmões ficarem desabilitados;


Banho-me nestas águas passadas como uma malévola unção,

Aguardo o momento que conseguirei as respostas;

Também fiz promessas ao rio Estige em busca de redenção,

Todavia, sempre destrincho o meu Calcanhar de Aquiles;

Sou a minha dádiva nociva, a minha peculiar oposição;


Quantas faces esta dama possuí ou é a sua amizade?

A tristeza profunda acerta-me precisamente, estou sem motivação;

Ah, o futuro à frente é absurdamente completo de atrocidade,

Quero comer do fruto proibido, estou encoberto pela depressão

E quero me embriagar com o cálice de corrupção e iniquidade;

Deixe-me ter um débito para vender a minha alma, veja-me com aversão;


As águas passadas submergem-me e estou dormente, sem preocupação;

Não, apenas sou bom em permanecer imóvel e confortável;

Os pensamentos congestionam a minha mente sem proteção

E as palavras perderam o sentido e a vida é descartável;

Quero um lugar para derramar o medo e a barbárie da opressão,

Pois estou com as minhas águas passadas em uma amigável relação.

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