A minha habilidade praticável em rever o passado
É uma palatável e picante maldição,
Que corrói minhas entranhas e meu cérebro acusado,
Que apressa os meus pensamentos e coração;
De vermelho, esta dama imoral de passo descompassado
Crava suas garras em minha mocidade e percepção;
As drogas e entorpecentes são desajuizados
Complementos que a deixam em mansidão,
Porém nunca permitem seus pulmões ficarem desabilitados;
Banho-me nestas águas passadas como uma malévola unção,
Aguardo o momento que conseguirei as respostas;
Também fiz promessas ao rio Estige em busca de redenção,
Todavia, sempre destrincho o meu Calcanhar de Aquiles;
Sou a minha dádiva nociva, a minha peculiar oposição;
Quantas faces esta dama possuí ou é a sua amizade?
A tristeza profunda acerta-me precisamente, estou sem motivação;
Ah, o futuro à frente é absurdamente completo de atrocidade,
Quero comer do fruto proibido, estou encoberto pela depressão
E quero me embriagar com o cálice de corrupção e iniquidade;
Deixe-me ter um débito para vender a minha alma, veja-me com aversão;
As águas passadas submergem-me e estou dormente, sem preocupação;
Não, apenas sou bom em permanecer imóvel e confortável;
Os pensamentos congestionam a minha mente sem proteção
E as palavras perderam o sentido e a vida é descartável;
Quero um lugar para derramar o medo e a barbárie da opressão,
Pois estou com as minhas águas passadas em uma amigável relação.

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PoesíaAos 18 anos, tudo pode ser cíclico e com muita dor até se conhecer melhor - enfim destruir os muros e construir alicerces. É um livro onde os anseios e medos de um jovem fazem com que ele se exclua da sociedade. Os poemas são gritos de ansiedade nes...