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VINNIE

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VINNIE

Droga! Quase três meses sem transar pode realmente te desconfigurar inteiro. Tudo culpa da Beverly, que não olha na minha cara desde de o dia da boate a dois meses e 17 dias atrás, e não, eu não estou contando, imagina.

Me levanto da cama depois de ter dormido praticamente a tarde inteira e vou até o banheiro. Me olho no espelho e vejo que estou com a aparência péssima, meu rosto está pálido e meus olhos estão vermelhos por conta das garrafas de whisky vazias em minha penteadeira. Joguei água gelada em meu rosto e me senti mais acordado.

Eu preciso fazer alguma coisa! Preciso reagir, não posso deixar minha menina ir embora sem eu ao menos dizer alguma coisa. A verdade é que eu sinto falta dela. Eu gosto de ter alguém para cuidar de mim e ter um pouco de afeto; em toda minha vida fui poupado disso e depois de Beverly percebi o quanto afeto fazia falta. Adoro seus beijos, seu carinho, seus abraços, seu corpo, seus cabelos. Ahh merda!

Peguei a chave do carro, meu revolver e as chaves de casa. Desci até o estacionamento, entrei no carro e corri feito um louco até chegar na lanchonete em que Beverly trabalha, antes mesmo de entrar eu já podia a ver pela entrada totalmente de vidro. Desci do carro e passei pela porta do local, o cheiro de café preenche o lugar.

Beverly estava de costas, seus cabelos longos e soltos pelas costas, apenas vendo já posso sentir o cheiro de seu shampoo de coco e flores. Segui até uma mesa do fundo onde Beverly não podia me ver e me sentei. Fiquei um tempo ali, apenas pensando no que eu poderia dizer. Vi Beverly limpando as mesas.

"Vai logo falar com ela, Hacker Frouxo!" - Meu subconciente dizia.

Droga, eu não consigo fazer isso!

Assim que eu ia levantar para ir embora, um barulho extremamente alto de vidros a quebrarem ecoa pelo local. Me abaixo um pouco, atordoado, quando ergui o olhar percebo que a entrada inteira de vidro da lanchonete estava quebrada

- EU QUERO TODO MUNDO NO CHÃO, SE NÃO EU ATIRO! - Um cara mascarado gritou e seguiu até o caixa, todo mundo começou a gritar. Os outros caras foram até o fundo da lanchonete. Havia vidro espalhado por todo lugar então tomei muito cuidado e peguei o cara pelas costas, coloquei minha arma na cabeça dele e o enforquei.

- Ah esse ponto você já deve saber quem eu sou não é? Meu sobrenome pode te apavorar um pouquinho, então vá lá chamar seus amigos e fazem daqui. AGORA PORRA! - Gritei e chutei cara em minha frente. Ele não se movi um segundo, atirei em seu pé o fazendo gritar loucamente.

Segui até o fundo da lanchonete, os dois caras estavam lá, quando me viram arregalaram os olhos.

- Deixem a porra do dinheiro no chão e saiam pelos fundos, antes que eu decida atirar. - Assim que digo os caras pegam o amigo que estava com o pé baleado no chão e saem pelos fundos.

Corri até a frente a procura de Beverly. O lugar estava vazio, todo mundo havia fugido. Cadê ela? Segui uma trilha de sangue e ouvi um choro baixo. Beverly estava sentada em um canto, tremendo e com a mão na barriga. Chego mais perto e gelo, seus braços estão cobertos por lasquinhas quase invisíveis de vidro.

• 𝐸𝑥𝑐𝑖𝑡𝑎𝑛𝑡 •  𝑉𝑖𝑛𝑛𝑖𝑒 𝐻𝑎𝑐𝑘𝑒𝑟Onde histórias criam vida. Descubra agora