Capítulo Vinte e Seis

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Então, no começo desse capítulo vocês vão ler e ficar se questionando: "isso tá mesmo acontecendo????" e a minha resposta a vocês antecipada é: SIM, ESTARÁ ACONTECENDO EXATAMENTE O QUE VOCÊS ESTIVEREM PENSANDO! kkkkkkkkkkk

Boa leitura! rs

— X —

Capítulo Vinte e Seis.

"Harry seguro com Draco?"

A quinta árvore era derrubada com um som abafado, caindo em meio às outras que anteriormente assustaram alguns poucos animais ali ao caírem.

O rugido ecuoso pairou por todo o vale, zumbindo e castigando com seu charme e desejo aquele a sua frente. O Fúria da Luz batia suas asas quase freneticamente, seu corpo sendo prensado pelo corpo do outro que rosnava e o prendia com suas garras afiadas.

Harry podia sentir o cheiro.

Era algo que jamais havia provado, tão real e poderoso que quando o respirava podia sentir o sabor em sua língua. Draco exalava mais e mais desse cheiro, parecendo não ter controle sobre isso.

Harry rosnou quando enlaçou o maior com suas asas brilhantes, o chocando contra uma outra árvore — sendo mais fraco em seu 'ataque' e não conseguindo fazer com que a mesma caísse — mordendo abaixo da mandíbula do Fúria da Noite.

Céus!

Harry sequer sabia como voltar a sua forma humana e resolver aquela situação. Ele sequer conseguia pensar coerentemente. Mas ele tentava, de alguma forma, induzir Draco a voltar, sentindo que isso acabaria fazendo seu próprio corpo o levar de volta a sua forma humana.

O problema é que Draco parecia mais perdido que ele.

A cada segundo que passava ficava mais difícil possuir alguma sanidade, e em um piscar ele sabia que já não a tinha em um estado racional e equilibrado.

Indo ao chão quando Draco avançou, o som que o Fúria da Noite deixava escapar fez com que as escamas de Harry se tensionassem, como um arrepio árduo.

Harry podia sentir o que era ser um ômega, finalmente ele podia entender a monstruosa diferença entre ele e Draco naquele momento.

A mordida quase sangrenta que recebeu em seu pescoço, seguida pela língua áspera e deveras quente no local, o fizeram ronronar.

Ele entendia agora.

Draco era um Fúria da Noite alpha, um macho alpha. Ele era dominante em tudo e a dominância predominava em cada coisa sobre ele.

Seu cheiro o dominava, seu cio dominava cada parte do corpo de Harry, o impossibilitava de reagir negativamente, o impossibilitava de não o desejar. Porque ele não era apenas humano, ele era parte dragão, e o cio era algo que vinha com essa parte animal dentro dele, o que explicava que mesmo em sua atual forma nada humana, ele se sentisse tão atraído e submisso aos desejo quase violento do alpha. Draco precisava dele, como humano ou como dragão. Ele precisava de Harry.

Sua face era dominante, seus olhos monstruosos e selvagens brilhavam em pura dominância enquanto o observavam, sedento.

Esfregando seu corpo contra o dragão menor, que instantemente se abriu para ele, o acomodando entre suas patas, fincando as garras nas laterais do corpo negro metálico a sua frente.

Harry podia sentir, de alguma forma, o quanto toda a situação estava sendo dolorosa para o Draco. Ele consegue se lembrar com clareza de seu primeiro cio e de como era doloroso e incômodo e o quanto ele não conseguia focar em fazer qualquer coisa se, primeiro, não tivesse algum conforto.

Como Treinar Seu Dragão | DrarryOnde histórias criam vida. Descubra agora