Não vejo ou falo com Billie há dias, mas sei que ela estar viajando por que Finneas não vem aqui, mas liga sempre. Vou começar o novo tratamento hoje, então não estou pensando nela.
— Doutora Lene, não precisa vir aqui em casa — digo assim que a vejo entrando.
— Queria ver se tudo ia ficar bem com os novos medicamentos.
Esses são diferentes, são injetáveis e eu não preciso ficar preocupada com a hora ou se estou os levando comigo para todo lugar. Em compensação vou ter que passar uma hora e meia sentada na cadeira recebendos, isso 3 vezes na semana, mas com forme a minha evolução o prognóstico é de que eu os receba pelo menos uma vez por semana.
— Já sabe, nada de beber ou fumar, você precisa para com isso e se cuidar melhor, esse novo tratamento vai te da mais liberdade e você terá menos efeitos colateras — diz a doutora
Odeio ter que para de beber ou fumar, mas amo não ter efeitos colaterais, com os remédios antigos eu sentia muito sono, falta de ar e fazia xixi o tempo todo.
— Tudo bem doutora — sorrio pra ela.
A enfermeira começa a posicionar um cateter na minha clavícula, eu ódeio isso, mas não dá pra ficar furando a minha veia tanto assim. E desse modo já fico com esse tubo em mim.
A Doutora Lene está em uma conversa animada com meu pai sobre o tratamento, mas sei que ela quer conversar animada sobre como ela chega até a cama dele, por que eles só não se pegam logo ?
— Vamos começar — Avisa a enfermeira.
— É esperado que você se sinta enjoada depois da sessão, mas seu corpo vai se acostumar com as substâncias.
— Tudo bem — digo.
O líquido de começa a descer pelo tudo e entra em meu organismo, 10 minutos depois eu já me sinto enjoada e pronta pra vomitar meu café da manhã. Meu telefone toca e é uma boa distração.
— Oiie — Eu falo.
É Finneas em chamada de vídeo.
— Queria ver como você está — ele diz — como está se sentindo.
— Enjoada, muito — reviro os olhos — mas a médica disse que vai ser assim até me acostumar.
— Posso faz alguma coisa por você ?
Dou um sorriso, ele é sempre tão gentil.
— Está me fazendo companhia, isso já ajuda.
Ele é interrompido por alguém, consigo ouvir o barulho da porta atrás e a voz da Billie em seguida
— É a Claudia?
Ela pula ao lado dele e consigo vê-la, aproximo a câmera do meu rosto para que ela não veja os tubos ao meu lado. Ela fica surpresa ao me ver, mas dá um tchau e sorrir.
— Pensei que era a Claudia — ela diz.
— Oi Billie — digo e sorrio.
— Eu vou deixar vocês — ela diz.
— Não — Eu digo — eu vou desligar, Finneas depois a gente se fala
— Tudo bem, qualquer coisa me avise.
●Pov: Billie
Assim que Luz desliga o telefone, Finneas me encara.
— O que ? — pergunto.
— Eu que pergunto irmãzinha — ele sorrir irônico.
Não consigo segurar o sorriso e assim ele tem tudo que precisa.
— Tá a gente trepou, mas foi só isso.
— Obrigado pelos traumas — ele faz cara de nojo.
— Por que não me falou que ela tinha sofrido um acidente.
— Ela te disse o por que ?
— Ela só disse que caiu por que tava bêbada.
— Só? — ele pergunta.
Sinto que estou sendo sondada por ele, como se ele quisesse informações.
— Ela deveria ter me falado mais alguma coisa ?
— Não, só que Luz faz tudo parecer menor do que realmente é.
— Sim — paro um pouco pra pensar — Ela vai voltar pra Rússia ?
— Eu não sei.
— Quando estávamos lá, tinha o rosto dela em todo lugar, propagandas e loja de cosméticos. Era estranho.
— Agora ela tá em LA, com o seu rosto em todo lugar...
— É, uma vingança justa.
— Vocês agem como se alguma tivesse ganhando...
Mas é claro que sim, mas a verdade competição e pra quem ta mais na merda mesmo depois de 7 anos, pelo meu ponto de vista eu tô ganhando.
● pov: Luz
Depois da segunda dose de remédio eu me sentia mais disposta e isso me fez dar uma volta pela cidade, me lembrei que amo esse lugar, o sol era tão bom, tinha esquecido dele e talvez seja bom passar um tempo aqui.
Eu passei em frente a um estúdio de Balé no centro e notei uma garotinha olhando pela janela as outras do lado de drento dançando. Ela parecia triste ao olhar as garotas, eu curiosa me aproximei.
— Oi — ajoelhou ao lado dela.
— Oi...
— O que está fazendo?
— Vendo elas dançarem.
— É lindo né ?
— Sim...
— Deveria dançar também.
— É eu queria, mas eu não posso, minha mãe não tem dinheiro pra isso
Ela suspira e eu pensei por um momento como seria não dançar e me sinto o horrível, faz dois meses que não danço por conta das minhas costelas quebradas, nem quero imaginar como é não dançar por qualquer outro motivo que seja.
— Ei onde você mora ? — pergunto a garotinha.
— Aqui por perto...
— Quer companhia pra casa ?
— Pode ser.
O nome dela era Katy e eu a acompanhei até a casa dela, ela disse que era ela e a mãe, que trabalha com faxineira. Algo dentro de mim despertou e eu senti que deveria fazer alguma coisa por ela.
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Oi bebês, espero que esteja tudo bem com vocês !!!
Tenho prova na faculdade na próxima semana, então se eu sumir já sabem.
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Bel air art school 2° temporada
FanficSete anos depois Luz está de volta a Los Angeles, mas não por vontade própria, ela precisa começar um novo tratamento para sua doença rara. Mas está em Los Angeles significa reviver os melhores momentos de sua adolescência ao lado do seu amor. Bill...