Luna

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 Dois meses depois a inauguração finalmente, estava acontecendo e eu não poderia esta mais animada, nervosa e feliz. Apesar de não te visto muito a Billie por sua agenda estar sempre lotada, estamos sempre em contado e estamos curtindo estar na companhia uma da outra novamente e cada vez eu sinto que talvez deveria abrir o jogo sobre meu estado de saúde, ela merece saber ja que eu não posso evitar ficar longe dela.

— Eu não conhecia minha mãe, mas me contaram que ela tinha um sonho, assim como o meu de ser uma bailarina, e diferente de mim que tive  condições de ter as melhores professoras e ensino, ela não teve isso, então ela não conseguiu realizar esse sonho. Eu penso nisso o tempo todo, queria que ela tivesse tempo de dançar e queria poder dança com ela, e por isso eu criei esse espaço, para que criança assim como eu e a minha mãe possam continuar a dançar e ter um refúgio.

Dou uma pausa no meu discurso,  e olhei nos olhos azuis de Billie ali na frente dei um pequeno sorriso.

— Ninguém sabe, mas Billie e eu nos conhecemos há anos e fomos melhores amigas por um tempo, e foi um dos melhores tempos da minha vida... enfim queria dizer que ela topou essa loucura toda comigo e eu queria agradecer a ela e a todas as pessoas que doaram para esse projeto e dizer que é oficial que o estúdio Luna está aberto para que sonhos possam ser possíveis.

As pessoas ali levantam e batem palma animados com o meu discurso, dou um sorriso simpático novamente e saio do palco.

— Foi incrível — diz Finneas me recebendo.

— Eu me sinto enjoada — digo nervosa — Eu preciso de álcool

Volto para a mesa em que as nossa familiares estão e todos me recebem com parabéns, mas a minha atenção vai direto para a traçar de champanhe, a qual eu tomo de uma vez só.

°°°

Mas tarde quando cheguei em casa meu pai disse que tinha um presente para mim no escritório, fui até com ele e ele me deu o que parecia ser um livro, para mim surpresa quando o abri vi que era um álbum com fotos minhas e da minha mãe que eu nunca tinha visto antes.

— Eu não deveria ter tirado isso de você Luz.

Seu olhos demonstram arrependimento e eu os vejo assim constantemente e de certa forma isso me incomoda.

— Obrigada por me devolver

Eu sabia que jamais recuperaria as memórias com minha mãe, mas poderia fazer memórias boa com o meu pai, Heitor e Billie novamente.

Com isso fui até o quarto do Heitor que abriu na segunda batida.

— Oi — Ele disse surpreso por me ver ali.

Ultimamente eu mal troco duas palavras com ele.

— Eu quero tomar sorvete e preciso de companhia — digo.

— Agora? — ele pergunta.

— É

Viro de costa e faço meu caminho em direção a cozinha, assim que chego subo no balcão e tiro os altos os largando no chão.

Heitor sabe que é assim que eu faço as coisas e esse é meu jeito de pedir desculpas por ter me afastado.

— Eu sinto muito Luz — ele senta ao meu lado com o pote de sorvete e duas colheres.

— O que você acha de me devolver minha própria tutela — digo pegando uma colher de sorvete — em troca eu fico em LA

— Definitivamente? — ele ergue a sobrancelha.

— Sim —  digo a ele.

— E a Billie ?

— Eu acho que chegou a hora de enfrentar isso, eu sei que ela vai sofrer e pensar mil coisas e ter pena...

— Não acho, ela só vai quer ter você por perto e cuidar

— Eu só... — não consigo falar por que sinto as lágrimas no meu rosto — É difícil pra mim viver sem saber se no minuto seguinte eu ainda vou estar viva

— Pra nós também Luz, mas você não precisa sofrer sozinha — ele passa os braços em volta do meu ombro — saiba disso.

Quando finalmente deitei na cama aquela noite ao está estranho no ar, talvez esse otimismo instalado no meu peito, com isso mandei mensagem para Billie para que ela viesse aqui em casa cedo, ela não respondeu de imediato então achei que ela estivesse dormindo afinal era tarde e a nossa noite foi bem cansativa.

Quando acordei ainda estava escuro la fora e insuportavelmente quente no quarto, talvez seja por que havia um corpo ao meu lado e o ar condicionado não estava ligado, mas alguma coisa não estava bem em mim, me remexo e Billie se agita ao meu lado

— Você esta quente... — ela sussurra

— Quando você chegou aqui ?

— Eram 2 da madrugada quando vi sua mensagem então decidir vir logo, o que queria me falar ?

Quando lembrei de por que a chamei, sinto um calafrio que me faz tremer e sinto a bile sumbindo pela minha garganta, engulo o mais forte que posso.

— Luz... eu acho que você tá com febre — ela diz colocando a mão na minha testa.

Febre ?  

Não

Não

Não

Que não seja pneumonia por favor Deus

Uma onda de enjoo me envade novamente, mas consigo emgol outra vez. Minha respiração está ofegante e eu estou tremendo mais forte dessa vez.

— Luz, o que está sentindo? — ela pergunta dessa vez sentando na cama.

— Heitor... — digo num sussuro — Chama...

— Tudo bem, fica deitada

Ela levanta e sai apressada do quarto, mas não demora muito pra está de volta com Heitor e meu pai atrás com o telefone na mão provavelmente ligando pra doutora Lene.

— Luz, seu coração ?

— Não sei... eu preciso vomitar....

Heitor me ajuda ir até o banheiro e depois que vômito até os meus órgãos, tudo ao meu redor vai ficando escuro, cada vez mais.

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Oi bbs, eu queria dizer que odeio ser adulta, quem inventou isso ?

E a minha mão está incrivelmente doendo 😭😭😭  na escala de EVA eu chutaria um 7

Bjsssssssss se cudem e eu vou postar mais um capítulooooo e volto o mais rápido possível.



Bel air art school 2° temporadaOnde histórias criam vida. Descubra agora