Madelaine Petsch pov.
- an... claro. - respondi-a. - com licença, baby. - dei um beijo na sua bochecha e travis assentiu.
- obrigada pela atenção. - vanessa sorriu falso para travis.
- que nada, amigas. - travis sorriu simpático.
- amigas? - perguntei, meio desconfiada.
- eu sabia que você era gay!! - vanessa praticamente gritou e ele tapou a boca dela.
- para com isso, menina. eu não sou gay, sou bissexual. porém com preferência em meninas.
- é, perdeu uma. - vanessa me puxou pelo braço e antes de sairmos, pude ouvir travis rir alto.
- e então? - perguntei, depois que entramos no meu carro.
não iríamos dar partida, estávamos apenas conversando lá dentro mesmo, pela movimentação da rua, que no caso, (não tinha nenhuma), por estar tão deserto assim parecia ser tarde como da última vez, mas na verdade ainda era meia noite.
e até algumas pessoas da boate estavam saindo, o que eu acho extremamente chato, já que onde eu morava acabava bem tarde ou melhor, bem cedo, já que acabava pela manhã.
vai ver, é por não ser final de semana, né?!
- era melhor eu ter escrito... - vanessa murmurou, embolando as mãos e as falas também.
- vanessa, tudo bem? - perguntei, preocupada. - meu Deus, você está gelada e pálida.
- é... eu... eu não sei como dizer isso.. eu deveria enrolar mais ou melhor, deveria ter escrito mesmo..
- diz logo. - bufei.
- tá bom, tá bom... que merda... - quanto mais ela tentava formular uma frase, mais se embolava, então, estava brincando com a barra da sua camisa. - já sei, me espera aí. - sem me dar chances de responder, saiu rapidamente do carro.
eu não sei o que essa menina tem na cabeça.
nada! é isso. ela não tem nada na cabeça.
falando nela.
- por que demorou tanto? e o que está escondendo? - perguntei, quando a vi entrar no carro escondendo algo atrás de si.
- eu deveria fazer.. isso amanhã... e de melhor forma, mas.. mas estou muito ansiosa e... puta merda!! eu fui o caminho inteiro tentando decorar o que dizer, mas agora as falas se perderam completamente.
- Morgan, aonde diabos você foi? - cruzei os braços.
- comprar isso. - me mostrou um buquê de rosas e eu a olhei encantada, completamente maravilhada com a escolha das flores. sorri boba pelo seu gesto.
- onde você achou isso? - ri baixinho.
- não sei se você já viu, mas ali atrás. - apontou para a boate. - tem uma lojinha simples, fica aberto até esse horário e eu resolvi comprar para uma garota. - quando ela disse isso, meu sorriso se desfez na hora. - o que foi?
- a carol vai amar. - sorri falsa, colocando o cinto.
- Mads, olha aquilo ali.
ela apontou para uma árvore qualquer e eu olhei, mas quando me virei, de surpresa, ela atacou os meus lábios.
e eu não disse que ela não tem nada na cabeça?
voltando ao assunto do beijo, ela me deu um beijo calmo e repleto de... de carinho.
eu senti que ela quis me transmitir algo com esse beijo, algo enorme e que não pareceu ter fim. ou eu só posso estar ficando doida, afinal?
- namora comigo? - sussurrou, depois do beijo, juntando as nossas testas e pegando na minha mão de uma forma carinhosa.
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se adaptar pode não ser tão fácil assim - madnessa.
Fanfiction[concluída]. Madelaine Petsch morava nos Estados Unidos, porém ela perdeu os seus pais em um recente acidente de carro e infelizmente, não tem parentes por perto. Madelaine ainda tem dezessete anos e não poderá viver sozinha, portanto, seu atual lar...