Madelaine Petsch pov.
- eu te pedi em namoro não foi só para mostrar que eu tenho uma namorada linda e gostosa pelo mundo, e sim para dividirmos tudo. - vanessa disse irritada.
- do que você está falando? - perguntei, saindo do banheiro e indo me sentar na cama.
- não se finja!! do que será que eu estou falando? - veio em minha direção, ficando de pé na minha frente, com as mãos na cintura e o cenho franzido.
- vanessa, eu realmente não faço ideia do que você esteja falando. - bufei.
- eu estou falando do nosso filho, que está aqui, ó. - apontou para a minha barriga. - do nosso pequeno bernardo ou maria. - começou a se exaltar e eu ri irônica.
- de onde você tirou essa história? - perguntei, ainda rindo.
- eu sei de tudo o que se passa nessa casa, sei cada passo que você dá na terra, sei com cada pessoa que você fala e sei contar quantas vezes por dia você respira.
- tá bom... você está começando a me assustar. - murmurei, parando de rir.
- mads, estou falando sério. - cruzou os braços.
- amor, senta aqui. - bati de leve na cama e ela mudou de humor na hora, se sentando ao meu lado.
- eu só quero saber se tem ou não um filho nosso aqui... - deitou no meu ombro, passeando a mão na minha barriga.
- não, benzinho. não tem. - confessei e ela me olhou meio triste. - eu não estou grávida. quer dizer, eu não sei. não fiz teste, nem nada do tipo.
- mas tudo indica que você está. - coçou a nuca.
- eu não sei não...
- mas eu sei. faz o teste, por favor. - juntou as duas mãos.
- e eu consigo negar com um pedido desses? com direito a essa carinha de cachorro sem dono? - brinquei. - agora falando sério. eu irei fazer, mas se não der em nada. promete para mim que não vai ficar triste? além do mais, eu só tenho dezessete e não quero ter filhos agora.
- tá bom. - revirou os olhos.
- vamos dormir, por favor? - pedi e ela assentiu.
nos ajeitamos na cama e eu me deitei no seu peito, enquanto ela fazia um leve cafuné em mim e eu passeava a minha mão na sua barriga.
- você realmente não pensaria em colocar o nome da criança de bernardo, né? - sussurrei, levantando a minha cabeça para conseguir olhá-la.
- o que tem? eu acho lindo, tá bom? - respondeu-me e eu resolvi não debater.
[...]
- bom dia. - vanessa me deu um selinho e eu abri os olhos devagar.
- bom dia, benzinho. - devolvi o selinho e ela sorriu.
- já pensou no que vamos fazer hoje?
- eu pensei em irm... calma, tem alguém me ligando. - peguei meu celular e atendi-o, mesmo sem saber quem era.
- alô, mads.
- alô, com quem falo?
- antonella. - murmurou e por nome, eu não consegui me recordar. - petsch. - complementou.
- desculpe, você é da minha família? - me levantei.
- sendo bem sincera, eu sou a sua tia. eu era irmã da sua mãe e... e descobri que ela chegou a falecer, como você está?
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se adaptar pode não ser tão fácil assim - madnessa.
Fanfiction[concluída]. Madelaine Petsch morava nos Estados Unidos, porém ela perdeu os seus pais em um recente acidente de carro e infelizmente, não tem parentes por perto. Madelaine ainda tem dezessete anos e não poderá viver sozinha, portanto, seu atual lar...