Vanessa Morgan pov.
- o que aconteceu? por que a minha cabeça está doendo tanto? - abri os olhos devagar, tentando puxar o ar levemente, enquanto camila me entregava um copo d'água e lili se sentava na cama, bufando e colocando a mão na cabeça.
- você ficou muito nervosa, não parava de chorar e mal conseguia se levantar. você acabou desmaiando e trouxemos você para o quarto, o que deu muito trabalho. - camila respondeu.
- mas... foi um só um pesadelo, não é? - me levantei devagar.
- sobre o quê? - lili coçou a nuca e eu quase comemorei instantaneamente, quando ela disse isso.
- sobre a mads, óbvio. - camila murmurou e minha feição mudou na hora.
- então, é verdade mesmo? - meus olhos automaticamente, começaram a lacrimejar.
- ainda sem certezas, porém... - lili não conseguiu completar a sua frase e eu fiz um sinal com as mãos para que ela continuasse. - ué. - murmurou, depois que ligou o celular.
- o quê? - camila perguntou.
- alguém me mandou mensagem me consolando.
- lili... - murmurei, caindo no choro novamente.
- mads!! - camila e lili exclamaram juntas.
- acabei de ver a foto.. - lili desligou o celular.
- qual foto? de quê? ou de quem? é ela? - enxuguei as lágrimas, nervosa demais para notar quantas perguntas fiz por segundo.
- eu não sei se ela, mas parece muito.
lili nos mostrou uma foto de um avião caído e todo despedaçado, algumas pessoas e... e apenas uma mulher de cabelos ruivos que não podemos ter certeza se é ela ou não.
- a cor da blusa é a mesma e o cabelo é... - lili não terminou de dizer e desceu as escadas correndo, camila e eu fomos atrás dela e encontramos a mesma vomitando no banheiro inteiro.
- tudo bem... - camila sussurrou no pé do seu ouvido e eu segurei seu cabelo, para ajudá-la.
- desculpa, eu não me sinto bem vendo essas coisas e acabo assim. - suspirou pesado, se sentando no chão.
- desculpa, mas eu ainda não consigo me conformar e aceitar isso. - murmurei.
- vamos passar por tudo isso juntas. - camila segurou nossas mãos, e antes que uma de nós ou até todas caíssemos na realidade, fomos interrompidas pelo barulho da campainha.
- quem vai? - camila bufou.
- vai lá que eu limpo essa nojeira que eu fiz. - lili respondeu.
- não, podem ir. eu limpo. - me pronunciei.
- certeza?
- sim. - respondi-a.
mentira, eu só queria ficar um pouco sozinha para raciocinar e colocar as coisas no lugar.
não posso acreditar que ela se foi...
não assim.
ela era minha e... e quem sabe um dia fôssemos nos casar.
depois de chorar horrores, me levantei e fui até a cozinha pegar uns produtos de limpeza.
mas parei quando vi camila e lili olharem incrédulas para a porta.
- tudo bem aí? - perguntei e elas não fizeram menção de responder.
- gente, mas está um frio lá fora, em.
preparei o coração para ou morrer de felicidade ou de preocupação ou para ficar viva e agradecer a Deus por tê-la aqui.
assim que ouvi a voz de mads ser dita, meu coração acelerou, as mãos gelaram, minha boca se abriu automaticamente e meu corpo todo estremeceu.
e o pior é que eu nem soube distinguir se isso foi de alegria ou de indignação mesmo.
- vão me dar espaço para entrar ou vão ficar me olhando aí? - foi preciso ouvi-la murmurar novamente, com as mãos na cintura e os cabelos molhados devido a chuva.
- amor!! - saí dos meus pensamentos e corri para abraçá-la, tendo total certeza de que agora era real.
ela estava ali, bem na minha frente. ela não havia me deixado, ela estava bem esse tempo todo, graças a Deus.
é como se fosse da primeira vez que a vi.
a forma que ela entrou de um jeito mandão e metida por essa porta, foi igual a primeira vez que eu bati o olho na mesma e tive a certeza que era com ela que eu iria querer ficar.
- mads, meu Deus do céu. - lili suspirou aliviada e camila a acompanhou.
as duas abraçaram-a fortemente e mads se virou para mim, me olhando com uma cara de tipo, "alguém morreu?"
e eu olhei para ela com uma cara de tipo, "você quase morre e nos mata, querida".
- o que aconteceu por aqui? isso tudo é saudades? - madelaine entrou, rindo um pouco irônica.
- se você ao menos soubesse da metade do sofrimento que passamos aqui. - lili riu aliviada, se sentando no sofá.
- diga por vocês, dos meus lindos olhos não desceu uma lágrimas. - camila deu de ombros.
- afinal, o que aconteceu? - madelaine se sentou no meu colo.
- antes deixa, por favor, eu matar toda a minha saudade de você. - beijei-a rapidamente, mas foi um beijo calmo, sem malícia ou segundas intenções.
- agora vocês podem me contar?
FINALMENTE INTERNET, MDS, N AGUENTAVA MAIS.
mas vocês acharam mesmo que eu iria deixar a minha neném fora da fic, né? HEHEHEHEHEHEHEHEHE, um sustinho não mata ninguém, uh?
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se adaptar pode não ser tão fácil assim - madnessa.
Fiksi Penggemar[concluída]. Madelaine Petsch morava nos Estados Unidos, porém ela perdeu os seus pais em um recente acidente de carro e infelizmente, não tem parentes por perto. Madelaine ainda tem dezessete anos e não poderá viver sozinha, portanto, seu atual lar...