Vanessa Morgan pov.
- vanessa!!
- hum...?
- está acordada? - madelaine me mexeu na cama, para se certificar se eu estava mesmo acordada.
- não. não é a vanessa que fala. é apenas a alma dela aqui, ó. - falei em um tom irônica, fingindo uma voz sonolenta.
- oh, vanessa. que palhaçada toda é essa? - disse irritada, se sentando na cama, fazendo-me sentar também.
- o que foi agora?
madelaine está com essas paranoias agora.
ela sempre me acorda no meio da noite para dizer algo.
ou ela sonha com algo estranho...
ou sonha com algo bom.
ou river começa a chorar.
ou ela sente algo estranho tocando no seu corpo, (que obviamente seja eu).
é sempre alguma coisa que não nos deixa dormir em paz.
- quem é lara? - cruzou os braços.
- que lara? de onde você tirou isso agora, amor? - bufei. - mads... eu estou com sono, só preciso dormir. - tentei me deitar novamente, mas a mesma me puxou pela camisa.
- você só vai dormir quando me esclarecer essa história.
- que história?
- você anda se encontrando com ela? - balançou os pés e se eu realmente não estivesse cansada, eu iria rir.
- amor, olha só. eu não conheço nenhuma lara.
- eu acabei de sonhar que você estava transando com ela. - disse incrédula e eu revirei os olhos. - então, eu só vou perguntar mais uma vez. quem é lara, vanessa morgan?
- oh, meu Deus. lara é uma menina que a minha noiva linda e gostosa sonhou. posso voltar a dormir agora?
- você vai pegar greve. - exclamou séria e eu arregalei os olhos.
- não!!
- você poderia ter dito a ela que você tinha uma noiva, vanessa.
- para de ser doida, benzinho. foi um sonho seu, eu não posso ter culpa disso. - cocei a nuca.
- não testa a minha paciência.
- ah, já sei o que é isso. - estalei os dedos. - tpm, hm?
ela fica assim quando a sua tpm ataca.
ela cria suas teorias malucas e a culpa sempre cai em outra pessoa.
- você vai colocar a culpa em mim agora? - me deu um tapa no braço.
- ai!! - gemi baixinho, acariciando o lugar onde ela machucou. - eu não estou colocando a culpa em você, mads.
- eu não quero mais falar. tenha uma boa noite.
[...]
- bom dia, benzinho. - mads me deu um selinho.
- tudo... bem? - perguntei, meio receosa.
- oras, por que não estaria? - se levantou, abrindo a janela.
- oras, você surtou ontem a noite. - bati as mãos uma nas outras, em um gesto meio irônico.
- não me lembro disso. deve ter sido o estresse diário, amor. - levantou as mãos.
- que estresse? - perguntei e ela balançou a cabeça negativamente. - baby... já notou que você tem ciúmes do nada e de coisas que você mesmo inventa?
- não. eu não acho isso, eu vejo meus ciúmes de outra forma. além do mais, não preciso criar um motivo só para te colocar para fora de casa.
- eu não achei isso convencional. - bufei, esfregando os olhos.
- aliás, morgan. o que me faz lembrar... quem foi a vadia de quinta que comentou a seguinte frase na sua foto. "sempre deslumbrante, saudades de você"?
- mads... essa foto fazem quatro anos. eu nem sonhava em conhecer você. - prendi o cabelo, me voltando para ela.
- não importa. você deveria se prevenir, vanessa.
- eu não entendi. - arqueei as sobrancelhas.
- continue sem entender.
VOCÊ ESTÁ LENDO
se adaptar pode não ser tão fácil assim - madnessa.
Fanfiction[concluída]. Madelaine Petsch morava nos Estados Unidos, porém ela perdeu os seus pais em um recente acidente de carro e infelizmente, não tem parentes por perto. Madelaine ainda tem dezessete anos e não poderá viver sozinha, portanto, seu atual lar...