Madelaine Petsch pov.
- ainda não posso acreditar nisso. - vanessa murmurou, depois que nos deitamos na cama.
- é meio difícil acreditar nisso, mas eu estou começando a me acostumar com a notícia e estou tentando lidar com isso. - respondi-a. - aliás, morgan. tenho que ir ao pré-natal amanhã. - continuei minha trilha de carinhos por toda a sua barriga.
- droga!! - exclamou, um pouco irritada.
- o que foi?
- amanhã eu iria sair com camila. finalmente tomamos tendência nas nossas vidas e vamos arrumar emprego. talvez. - brincou.
- por que não me disse isso? - fingi uma voz de ofendida e dei um leve tapinha em seu peito.
- queria fazer surpresa, até porque nem sabemos se vamos conseguir mesmo.
- claro que vão, meu amor. confio em vocês. - dei-lhe um selinho. - mas em que vão trabalhar?
- fotografia. vamos tentar investir nisso.
- que bom!! isso é ótimo. mas não entendo o motivo de ter ficado irritada.
- quero ir com você. - bufou.
- eu também queria que você fosse. mas é o primeiro dia, não acha? você não pode furar.
- não tem essa. eu vou com você!! ou você realmente acha que eu não iria na sua primeira consulta?
- benzinho, não é bem uma consulta. eu acho que não. eu só vou para confirmar tudo isso e ter orientações do doutor. - comentei.
- de qualquer forma, vou com você e está decidido. - disse autoritária.
- tudo bem, eu me rendo.
[...]
- Madelaine Petsch? sua vez, pode entrar. - uma recepcionista disse em um tom alto, lendo alguns papéis.
- obrigada. - agradeci-a, antes de entrar com vanessa.
- bom dia, sentem-se. - o doutor murmurou, puxando duas cadeiras para nós duas. - eu me chamo dr. André.
- prazer. - apertei a mão dele, sorrindo simpática. e quando olhei para vanessa, ela estava com as sobrancelhas arqueadas.
- pelo visto você terá um neném, hm? - ele perguntou e eu assenti fraco.
- teremos. - vanessa corrigiu em um tom alto.
- bom, meus parabéns. vocês são bonitas e jovens, certeza que vão cuidar muito bem do pequeno. - falou para nós duas, porém direcionando o seu olhar diretamente para mim.
- pois é, a minha namorada é realmente uma mulher incrível em tudo o que faz. - vanessa respondeu e eu já estava começando a ficar com vergonha.
ela não está com ciúmes. está?
- eu não entendi. - ele coçou a barba.
- não entraremos em detalhes, não acha? - vanessa respondeu, em um tom sarcástico.
- vanessa, chega!! - murmurei para ela, apertando de leve a sua mão.
- bem, vamos começar?
[...]
a manhã inteira foi assim e nem é brincadeira, quem dera fosse.
eu nunca vi vanessa com tanto ciúmes, como hoje.
- você foi extremamente chata hoje, sabia? - falei irritada, entrando no carro.
- o que eu fiz demais? - alterou o tom de voz também.
- por que ficou com tanto ciúmes assim?
- ah, madelaine. não se faça de desentendida. é óbvio que ele estava de olho em você. - colocou o cinto, virando o rosto para a janela.
- como é que é? isso se chama educação, morgan. o que claramente você não teve hoje! - dei partida. - e é óbvio que em algum dia das nossas vidas, vamos lidar com alguém que dê em cima de mim ou de você. mas você realmente acha que eu vou dar corda? não tem confiança em mim?
- não em você, o fato aqui, não é você. - suspirou pesado. - quer saber, pode me deixar aqui mesmo. acho que dá tempo de contar o motivo do qual eu não compareci. eu não deveria nem ter vindo. - tirou o cinto.
- e como você vai voltar para casa?
- ônibus. só me deixe aqui.
- se arrependeu de ter vindo comigo, né? - falei em um tom irônico. - mas eu não quis atrapalhar seu trabalho, tanto que eu não te pedi para vir comigo. era bem melhor eu ter aparecido sozinha mesmo.
- tchau, Petsch. - bateu a porta do carro fortemente.
- tchau, Morgan. - murmurei, depois que ela saiu. e logo em seguida, bufei, batendo a cabeça de leve no volante.
de poucas brigas que tivemos, com certeza essa foi a pior.
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se adaptar pode não ser tão fácil assim - madnessa.
Fanfiction[concluída]. Madelaine Petsch morava nos Estados Unidos, porém ela perdeu os seus pais em um recente acidente de carro e infelizmente, não tem parentes por perto. Madelaine ainda tem dezessete anos e não poderá viver sozinha, portanto, seu atual lar...