Na porta de Ollicy

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Acordei meio inconscientes, olhei para frente e vi vários guardas passando por mim, me olhando de cima em baixo como se eu fosse a ''coisa'' mais repugnante do mundo. Estava com as mãos acorrentadas e dois guardas fortes me arrastavam pelo corredor escuro e úmido, parecia subterrâneo. Enfim paramos em frente a uma porta de ferro com uma trava giratória parecendo se freezer, a qual o guarda girou, quando esta se abriu um bafo gelado de ar bateu em meu rosto,então era isso eu estava em Ollicy, a prisão, quero dizer cidade gelada, onde o rei manda nas pessoas como se fossem marionetes, e só podiam sair por bom comportamento, mas nunca ouvi dizer que alguém havia saído daquele inferno.
-Então você é Hanny. -meus pensamentos foram atrapalhados por uma voz firme e rancorosa, porém idosa.
-Sou -respondi curta e grossa- e você é o manipulador desta nação?
-Sou o rei se é isso que você quer dizer, rei Armstrong, então Hanny parece que você cometeu um grande erro, desrespeitou as leis e isso é inaceitável, o que você tem a dizer sobre o acontecido?
-Gostaria de falar que sou inocente, que desprezo o modo como você nos governa, que eu só roubei aquele saquinho de arroz porque meu irmãozinho estava muito desnutrido, mas graças a eficacia dos seus soldados aqui estou eu, e meu irmão de 10 anos, minha única família deve estar MORTO AGORA, mas nada disso iria te mobilizar então não tenho nada a declarar.
-Sinto muito,- ele soou mais irônico que eu- mas você pode preencher este formulário junto aquele guarda?-ele apontou, com um ar de vencedor, quantos anos ele tinha? Não tinha família? Não se colocaria no meu lugar? Mas como eu mesma disse não me adiantaria discutir com ele, talvez o decorrer do tempo tivesse endurecido seu coração ou ele já nascera prepotente.
-Nome?
-Hanny Vaialet.
-Como regra de Ollicy devemos inverter seu nome,então agora seu nome é Ynnah Telaiav- Ynnah? Até que eu gostei.
-Idade?
-16 anos,mas não vai ficar 61 não né?-o guarda achou graça, mas logo foi reprimido pelo olhar censurador de Armstrong.
-Podem leva-la, dê as roupas à ela...- já não escutava mais nada, só pensava em como fugir, eu não aguentaria ficar em Ollicy, eu nasci pra ser livre e sairia dali a qualquer custo.
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Ollicy, a prisão de geloOnde histórias criam vida. Descubra agora