Acordei ao lado de Luy, achei estranho ele não ter ido trabalhar, mas fiquei feliz de te-lo por perto, por mais que eu quisesse ter fama de durona eu tinha meus momentos de vulnerabilidade e era bom ter luy por perto, deitei em seu peito nu e ele me segurou mais forte, com um sorriso estampado no rosto
- bom dia Nina?
- bom dia Luy
- dormiu bem?
- nunca dormi melhor.- vicamos nos fitando.
Bateram à porta , luy colocou uma camisa e pediu para me esconder, saí da rede e fiquei atraz do sofá, esperando pelo pior, ouvi alguns sussurros e depois a borta se fechou.
- Nina?
- oi- saí de trás do sofá um pouco receosa, mas vi Ana e fiquei mais aliviada
- já sabem que você está viva, só se fala disso no laboratório e no governo, fizeram cartazes com recompensa se te acharem e pra piorar fecharam o laboratório hoje, por medo de alguém te ajudar, na verdade fecharam todos os setores e ninguém pode levar comida para o alojamento, voltamos a estaca zero e não temos muito tempo, vão te procurar em todos os lugares e quando te acharem, bem você já sabe o que vai acontecer... Elokcin é a única aliada que consegui, mas está presa por te ajudar.- fiquei pasma, parecia que ele já sabia do nosso plano, ele acabou com nosso plano, era como se ele estivesse escutado cada parte do plano, olhei para Luy me perguntando se ele seria um triador, afinal ele era um guarda, tinha que defender o governo, depois para Ana, talvez ela estivesse sendo manipulada pelo tal chip que tinha na cabeça. Dei um passo pra trás um pouco tonta e Luy me segurou.
- você está bem?
- to, foi só muita coisa pra minha cabeça de uma vez só..
- temos que ter outro plano, você não vai poder ficar aqui.
- Lurdes...
- quem?- Ana perguntou intrigada.
- preciso falar com Lurdes... No cubo de gelo fiz uma amiga, ela já é um pouco de idade e tem uma filha e um neto, se não me engano, ela pensa da mesma maneira que eu, talvez ela possa me ajudar, você tem que ir lá Luy, fingir que são ordens de Armstrong, sei lá inventa alguma coisa.
- tá eu vou lá, mas não tem como refugiar todos vcs aqui, tem um compartimento secreto atrás da guarita, mas Armstrong sabe da existência dele e provavelmente vai ser um dos primeiros lugares que ele vai mandar procurar, então você e Ana façam um plano nesse período que vou busca-las
- preciso da ajuda de Lurdes...
- OK vou busca-las
- ei se Elokcin estiver lá traz ela também
- acho que é muita gente...- Ana entrou no meio da conversa.
- Mas são os que querem fugir, nossos únicos aliados, quando mais gente, mais provável sair daqui.
- OK, eu já vou.- Luy saiu e olhei para Ana com preocupação.
- então...
- espero que ele consiga..
- é...- ela assentiu, não conseguimos pensar em nada devido a preocupação em Luy ser descoberto ou nós mesmas sermos descobertas, depois de meia hora que o Luy tinha saído bateram a porta, olhei com desespero para Ana e ela retribuiu o olhar.
- deixa bater - sussurrou ela
- melhor você atender não estão te procurando eu vou para o tal compartimento secreto enquanto você distrai eles.
- não Hanny, volta aqui- ouvi suas palavras, mas continuei a andar em direção a janela, o compartimento secreto ficava do lado de fora o que ra bem estranho, pois pra fugir de quem estava do lado de fora você tinha que sair para o lado de fora.
Abria a janela devagar e ouvi um cão latindo, eu nem sabia que tinha cães em Ollicy! Derrepente um poodle preto surgiu na minha frente e fiquei com medo dele me entregar, mas ele só ficou me olhando depois começou a chorar.
- shiii, shiiii cachorrinho- pulei para o lado de fora e o peguei no colo, ele finalmente parou de chorar, fui de ponte pé até a entrada do esconderijo e puxei uma alavanca velha, de repente uma escadaria surgiu na minha frente e o cão deu uma latida que ecoou dentro do buraco escuro, entrei rápido, a porta se fechou e me aventurei em dar um próximo passo, uma luz fraca se acendeu, dei mais um passo e a outra próxima luz se acendeu, já tinha visto aquilo antes em Runland quando invadi uma biblioteca antiga, as pessoas não se interessavam mais em ler e aprender, na verdade o governo não queria que soubéssemos histórias antigas do mundo em que vivemos por tando as bibliotecas foram fechadas e quase extintas, mas como eu sempre gostei muito de ler, desde criança, eu invadi a primeira que achei para roubar alguns livros e as luzes acesdiam conforme adentrava o local, descobri muitas coisas lá, sobre as quatro grandes guerras, Hitler, ciência, algumas línguas que só sabia o básico e a tomada de poder pela Rússia e consequentemente o golpe de estado dos três irmãos.
Andei muito receosa pela caverna ainda mais subterrâneo, era mais quente, gotejava água do "teto" e era feito de terra, não neve e pela primeira vez em Ollicy me senti um pouco mais em casa.
Ouvi um som ensurdecedor vindo do fundo da caverna, e ele aumentava a cada passo meu, o cão que agora se chamava Tony, já tinha adotado ele, começou a latir freneticamente, eu não sabia muito sobre cães, mas o pouco que eu sabia era suficiente pra saber que quando eles latem normalmente não é coisa boa, derrepente tudo começou a rodar e eu caí no chão, ouvi passos, mas não pude ver quem era.
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Ollicy, a prisão de gelo
Teen FictionMeu nome era Hanny antes de me jogarem no inferno de gelo chamado Ollicy, um lugar onde as pessoas seguem as regras do governo cegamente, é uma prisão onde só sai quem for ''bonzinho'', o que eu chamo de robôs do estado, e é claro que eu não sou ass...