capítulo 04

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Os pássaros alegres e barulhentos dançavam e cantavam do lado de fora, e ali, você teve completa certeza e que não voltaria mais a dormir.

Sua cabeça estava nublada de pensamentos, como sempre. Os eventos do dia anterior eram repassados no seu cérebro como se fossem um filme em uma grande tela de cinema, e como já era recorrente na sua vida, você começou a se arrepender de tudo o que fez. Se arrependeu da forma com que falou, da sua postura, do seu nervosismo, da sua eloquência... parecia que depois de um tempo pensando, tudo se tornava um problema.

Jean pairou pelos seus pensamentos por um tempo, repentinamente flutuando por lá e despejando alguns palavrões na sua direção. Toda vez que acontecia, se repreendia. Não ia deixar pensamentos intrusivos e completamente desconcertantes tomarem o melhor de si.

Depois passou a pensar em Sasha, levemente decepcionada. Parecia ser tão simpática e legal, gostaria de ter trocado algumas palavras sinceras com ela. Mas depois da conclusão — precipitada, mas ao mesmo tempo compreensível — de que ela não queria nem conversar com você, só rendeu o assunto com intuito de fazer Jean parecer um pouco menos pior, achou melhor ficar mais na sua. Não queria mais uma vez se envolver com aquele tipo de gente.

Supreendentemente, não passou muito tempo pensando em Connie. Não tinha nada para se acertar com ele, e nada do que aconteceu ontem na piscina e cozinha a incomodavam, então simplesmente permitiu-se focar em outros assuntos. Não pensava que poderia se dar bem com alguém daqui, mas ele era legal, e te fazia repensar essa ideia.

Como por exemplo, a hospitalidade daqui.

Não queria ser chata, muito menos se incomodar com algo fútil e insignificante, mas você simplesmente não conseguia parar de pensar nisso. Depois da pequena recepção e do ligeiro diálogo que tiveram no quarto de Maria, vocês duas não trocaram mais nenhuma palavra no resto do dia.

Sabia que ela saíra às cinco. Não sabia para onde, nem ao menos foi notificada, só soube que ela zarpou quando ouviu, na distância, o som do portão se abrindo. Não viu Sasha depois disso também, o que em uma dedução rápida a fez pensar que a mais velha levou a mais nova até sua casa.

Depois de então, ela não voltou. Só soube que estava em casa quando viu o carro estacionado.

Não lhe foi oferecido janta — e nem café da tarde, mas esse assunto fica para depois —, ela nem ao menos estava lá para orientar-lhe com relação as cobertas e lençóis para a cama. Teve que improvisar. Passou um bom tempo tentado descobrir qual torneira era a que liberava água quente, e a que liberava água fria.

𝐑𝐈𝐃𝐄, jean kirstein Onde histórias criam vida. Descubra agora