capítulo 08

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A vista era magnífica.

A cidade era pequena, mas não é como se isso fosse ruim. Você tinha tudo sob o seu campo de visão. Campos vastos e floridos, casas simples e pequenas, entretanto extremamente aconchegantes, céu azul, tintado por simplórios tons de rosa e laranja, ao mesmo tempo esboçado com nuvens longas e claras. O sol refletia sobre os lagos tranquilos, surtindo um brilho exuberante e hipnotizante.

Você desejou, por um curto período de tempo, que não estivesse bêbada, só para prender a imagem na sua cabeça por mais um tempinho. O desejo, porém, foi embora com o vento que passou.

Era tão pacífico e sereno. A aura da cidade era tão boa, você não queria ir embora nunca mais. Alguns ipês floridos rosa ou amarelo encantavam as ruas pacatas e era uma visão extremamente bela.

Você notou, ao curvar os dedos ao redor do pescoço da garrafa, que a tintura do vidro era extremamente semelhante à luz que o sol refletia na telha ao seu lado, isso levou um sorriso ao seu rosto. Que pensamento aleatório.

A paleta de cores era legal. Você conseguiria pintar um lindo quadro desta exata paisagem, por mais que não fosse o seu tipo de pintura favorito.

Um barulho alto ao seu lado chamou a atenção, então você olhou. Sasha terminava de se ajeitar sobre algumas telhas firmes, com uma garrafa diferente em uma mão. Ela se sentou por fim, removendo poeira inexistente das roupas e deixando a garrafa ao seu lado.

— Cheguei — ela anunciou, sorrindo. — O moço não me deixou pegar o whiskey, mas, estranhamente, ele ficou de boa comigo pegando a tequila. Vai entender.

Você assentiu, deixou a garrafa que segurava ao lado da de tequila, se apoiou sobre os braços atrás do seu corpo e suspirou.

Nunca foi particularmente fã de bebidas alcoólicas. Estar bêbada era definitivamente divertido, mas o gosto da bebida não lhe apetecia o suficiente para se tornar um costume rotineiro, principalmente whiskey e vodca, que tinham gosto de merda. Obviamente, em festas você dava o braço a torcer, descia alguns shots sem peso na consciência; quando queria beber para saborear, porém, preferia um refrigerante ou até um suco.

Mas quando queria deixar a sobriedade de lado, beber era a opção mais próxima e viável.

Sasha entrara em um barzinho simples e arrumadinho, sussurrara algumas palavras com o barista e não levaram mais de dois minutos para saírem do estabelecimento com uma sacola pesada em mãos. Ela também dissera que beber no chão era coisa de besta, e sugeriu que subissem no telhado de uma casa qualquer, observando a paisagem e esperando o efeito do álcool bater.

𝐑𝐈𝐃𝐄, jean kirstein Onde histórias criam vida. Descubra agora