capítulo 11

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Você escutou seu nome, mas não identificou a voz.

Virou a cabeça na direção dela com as sobrancelhas franzidas. A primeiro momento, não o reconheceu, mas quando um sorriso largo se expandiu nos lábios finos do homem, você se lembrou.

Tinha, na sua cabeça, memórias vagas de quando o conheceu, mas as covinhas nas bochechas eram inesquecíveis.

Qual era seu nome, mesmo? Leandro... Luís... Lu...

Lucas.

— ... Lucas? — Você estava confusa. Coçou os olhos com as mãos fechadas, imaginando ser uma miragem. — Caralho, é você mesmo?

Ele assentiu, se aproximando.

— Sou. — Ele balançou a cabeça, piscando várias vezes. — Céus... Eu pensava que você nem era real.

Aquela voz.

— Meu Deus, é você mesmo. — Arregalou os olhos. E só então escutou o que ele disse. — Como assim, nem era real? 

— Achava que estava tão bêbado naquela noite que alucinei — explicou. — Parece que não. Eu estava são o suficiente para me lembrar de você.

Ele abriu os braços, você só aceitou o abraço, confusa e surpresa.

O corpo de Lucas era quente, suas mãos também. Ele apertou os seus ombros e você a cintura dele. Quando respirou fundo, sentiu a essência da colônia cítrica exalando de seu corpo. Não era forte, era suave. Se não se lembrasse do cheiro com precisão, talvez nem sentiria.

Os seus dedos involuntariamente apertaram a blusa escura do garoto. Ainda estava raciocinando. Só teve certeza que não havia sucumbido à completa loucura quando olhou para o braço dele e viu a flor de cerejeira tatuada, que um dia dissera ser simples e delicada, o que, de acordo com as suas próprias palavras, era "um constraste à personalidade de Lucas."

Sentiu a bochecha do mais alto pousando no topo da sua cabeça, e então ouviu uma risada nasal. Ele parecia tão estupefato quanto você.

Aquela noite. Realmente tinha sido...

E aí você se tocou. Que porra ele estava fazendo aqui? Ele não era de BH?

— 'Peraí... — só agora a sua cabeça começava a raciocinar. Você soltou os braços aos poucos, desconfiada. Olhou para Lucas. — O que... Por qu... Meu Deus, o que é que você está fazendo aqui?

Ele olhou para você.

— Eu sou daqui, uai. Só faço o curso em Belo Horizonte. Sou irmão de Sasha. Ela não te contou?

𝐑𝐈𝐃𝐄, jean kirstein Onde histórias criam vida. Descubra agora