▃▃▃▃ ❝ 𝐑𝐈𝐃𝐄 ❞
Você não queria estar lá. Seu primeiro contato
com ele foi uma completa desgraça. Ele era
infantil e imaturo, você não se distanciava
dessas mesmas definições. Queria um
descanso nas férias de deze...
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Este podia ser o momento antecedente à sua morte.
Estava rodeando-se de pessoas que conhecera há poucos minutos. Em um carro. Completamente vulnerável. Colocava o seu destino nas mãos de um cara chamado de Albanês. Sua mãe estaria muito decepcionada.
E é por isso que ela nunca ficaria sabendo do que estava acontecendo nesse momento.
Você tinha certeza que Connie e Sasha também seguravam apreensão por trás dos olhos confiantes, podia sentir que eles estavam igualmente nervosos. Mas não voltariam atrás de jeito maneira, disso você sabia.
Confiar em pessoas se baseando no quão legais elas são, não é algo que você recomendaria. Entretanto, dizem que adolescentes são idiotas, tomam decisões idiotas e fazem coisas precipitadamente idiotas. As consequências talvez fossem ruins, mas vocês nunca saberiam se não fizessem.
Connie estava do seu lado, no meio; Sasha debaixo de você — literalmente debaixo de você, porque o carro só tinha cinco lugares, e seis pessoas estavam indo para o mesmo lugar. — Pelo menos era confortável.
A garota, Isabel, estava do lado de Connie, na outra janela. Na frente, no banco de motorista, era Albanês, e no do passageiro, estava Farlan. O homem mais velho, varguista, que brigava com Connie, estava no próprio carro, dirigindo para a própria casa, cujo você não se importava onde era. (Até porque ele era um homem na casa dos trinta, nunca iria para uma resenha de jovens-adultos.)
Dos altos falantes, The Rhythm of the Night, Corona, tocava, e Connie cantava, baixinho.
— Todo mundo de cinto? — perguntou Albanês, ao ligar o carro. Ele olhou para trás e averiguou a situação, riu pelo nariz quando viu você no colo de Sasha. — Todo mundo confortável?
— Sim, senhor — respondeu a Isabel, tirando um cigarro eletrônico do sutiã.
Ela era uma mulher alta, de olhos verdes e cabelos vermelhos, que estavam presos em duas maria-chiquinhas baixas, amarradas com fitas de cetim. Usava calças jeans de cós baixo e uma blusa curta de manga cumprida, que parava acima do umbigo, estilo anos 90. As pedras coloridas ao redor de seus olhos davam um ar de delicadeza, e complementavam o gloss rosado. Era bonita.
O carro começou a acelerar e ela abriu a janela, para soltar a fumaça do pod vape em suas mãos, e seguida o ofereceu. Springer aceitou, você e Sasha negaram.
O carro alto começou a passar pelas ruas que você não conhecia, mas esperava que um dos seus amigos conhecesse, pelo menos. Farlan prometeu que não seria muito longe, e você estava acreditando.
