Chapter Fifteen

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Quase teve um infarto ao ver quem estava em frente ao quadro, junto a diretora. Seu peito quase saiu pelo peito, queria chorar, abraçar a pessoa que estava ali e nunca mais soltar. 

Quando o moreno olhou em sua direção, um sorriso largo se formou em seus lábios, sentindo seu corpo se arrepiar, seu irmão estava ali, Damon Salvatore estava sorrindo para si e seria seu professor! 

Mas o que ele estava fazendo em Forks? Por que do nada estava na cidade opaca? Damon não gostava desse tipo de cidade, sabia disso então por que, do nada, ele aparecerá ali? E por que não a avisou?

Elizabeth queria se levantar e o abraçar, mas se segurou, fazeria isso em um lugar apropriado, sem pessoas maldosas que poderiam insinuar algo errado.

Virou que Damon desviou seu olhar, seguiu-o, o vendo encarar Isabella, que brincava com uma mecha de seu cabelo, tentando provocar o Salvatore, que sorria cafajeste em sua direção. A Cullen quase riu com a cena, certamente Swan seria sua nova amante por um tempo.
"Coitada", pensou Elizabeth, voltando a encarar o irmão mais velho.

— Bom dia, queridos e queridas — cumprimentou a senhora Torres, sorrindo na direção dos alunos — Infelizmente,  o professor de vocês se demitiu — ouviu resmungos em protesto — Mas não se preocupem! Esse bonitão ao meu lado é Damon Salvatore, vosso novo professor! — A sala toda caiu em aplausos — O tratem bem! Boa aula professor — disse a diretora, saindo da sala.

— Obrigada, Amélia... — falou num tom sexy, fazendo algumas garotas se dereterrem — Pois bem, me chamo Damon e serei vosso professor, gostaria que alguém viesse com seu caderno aqui e me mostrasse onde Cristian parou — pediu, se sentando.

Na mesma hora, várias garotas se levantaram, prontas para irem até o vampiro e darem em cima dele. O Salvatore apenas revirou os olhos, encarando todas as garotas que estavam em pé. 

— Apenas quero uma pessoa, nem duas e muito menos três — exclamou seco, encarando Elizabeth — Você, bonitinha dos cabelos castanhos, poderia vir aqui? — perguntou, sorrindo na direção da caçula, essa que por sua vez, estava se segurando para não rir.

— Claro, professor — Se levantou de sua mesa, ouvindo resmungou raivosos da turma.
Apenas deu de ombros, pegando seu caderno e caminhando até a mesa que o Salvatore estava, entregando-o.

— Estávamos estudando isso aqui, senhor — falou, se esticando na mesa, deixando seu caderno a vista.

Damon sorriu, aproximando seus lábios do ouvido da Salvatore.

— É bom revela irmãzinha... — sussurrou risonho.

— Também é bom revelo, Dan — sorriu, virando seu corpo e voltando para a mesa onde estava, deixando o caderno ali.
                                   [•••] 

A primeira aula passou num sopro, logo, todos já estavam no refeitório, comendo e conversando com seus colegas e amigos.

Elizabeth se encontrava debruçada na mesa redonda, com Rosalie a observando. Bocejou fechando seus olhos castanhos, queria dormir, tirar um belo de um cochilo e acordar apenas na manhã seguinte. Infelizmente, não seria possível por causa dos períodos de aula.

Estava começando a não gostar da escola...

— O que aconteceu? — perguntou a Hale, alisando os cabelos castanhos da irmã.
Abriu um pouco seus olhos, vendo alguns de seus irmãos a encararem.

— Damon está na escola como professor! — exclamou, tentando assimilar tal fato.
Não conseguia entender o motivo do irmão estar ali, em Forks. Sentia falta dele, muita falta, mas para tudo tinha uma explicação e Damon não viria do nada. 

Conhecia muito bem o irmão para saber que algo o trouxe para a cidade chuvosa e sabia que não se tratava apenas dela.

Mas quem poderia ter pescado o interesse do vampiro? Alguma humana havia lhe fisgado? Ou estava atrás de algo?

Os Cullen não estava entendendo nada, quem era Damon?

— Damon? — questionou Emmett confuso.

Elizabeth revirou os olhos.

"Claro que eles esqueceram!", pensou.

Levantou o olhar, bocejando.
— Meu irmão, Damon Salvatore — disse,  pegando a maçã de Jasper e mordendo.

Todos abriram a boca e a fecharam. Haviam esquecido desse fato.

Antes que algo fosse dito, todos os vampiros da mesa ouviram um barulho agudo.

Olharam rapidamente para a direção do som, arregalando os olhos ao ver que um cano da escola havia quebrado. Olharam um pouco para o lado, vendo uma garota desmaiada encostada na parede. Seus olhos se arregalaram ao ver quem era a garota, Isabella Swan.

Quase de imediato, todos se levantaram, procurando o causador daquilo. Os olhos castanhos da Cullen foram de encontro com os do irmão, vendo-o no canto do refeitório. O olhou interrogativo, perguntando mentalmente se ele havia feito isso. Damon apenas balançou a cabeça negativamente, virando um pouco o pescoço, mostrando o chupão que tinha ali. Na mesma hora revirou os olhos, claro que ele estava transando com alguma aluna, era Damon Salvatore, afinal.

Apenas ignorou o moreno, procurando algo — ou alguém — que realmente tenha causado o acidente. 

Seus olhos foram de encontram a uma jovem de cabelos negros escuros. Seus olhos eram verdes, quase da mesma cor da grama, sua pele morena destacava seu belíssima rosto. Usava roupas negras — a maioria de couro —, ela encarava Bella como se fosse a matar a qualquer momento. Quando sentiu que estava sendo observada, levantou o olhar, vendo a vampira lhe encarando. Apenas a lançou um sorriso maldoso, estalando os dedos e sumindo no mesmo momento.

Tudo passou como um vão depois, a Salvatore conseguiu ouvir uma ambulância chegar antes de sair rapidamente pela porta da frente, indo em direção da floresta.

  Elizabeth Cullen Salvatore

Corri o mais rápido possível, mesmo não sabendo para onde estava indo. Meu corpo se mexia involuntariamente, sem precisar de minha permissão para correr.

Apenas o deixei me guiar, parando minutos depois em cima de uma rocha, em frente a um mar. Não conseguia identificar onde estava, não estava no territorio Quileute, disso tinha certeza. Então onde estava?
Me aproximei da beirada, vendo meu reflexo no mar limpo e cristalino. Tinha vontade de me aproximar, de ver as águas mais de perto.

Sentia como se algo me pudesse, sussurrando em meu ouvido para pular, que não iria me arrepender.

Olhando bem para a água, notei que ela não era normal, tinha algo nela, algo mágico podia dizer.

Virei meu corpo para trás assim que ouvi um barulho vindo de trás. Encarei os olhos de Klaus. Como ele havia me achado tão rápido? 
Quando ia perguntar, sinto algo me puxar para o mar, batendo de frente com a água fria e cristalina. A última coisa que ouvi depois foi a voz de meu companheiro me chamando. Depois, apenas a escuridão era visível aos meus olhos e as mini ondas do mar o som que conseguia ouvir.

Não estava sentindo nada, medo, felicidade, nada. Estava serena, sem emoções algumas me dominando. 
Antes de perder a coincidência, ouvi a gargalhada de Angel, me sentindo culpado ao fechar meus olhos.

Eternamente sua - A jornada de Elizabeth Onde histórias criam vida. Descubra agora