Chapter Seventeen

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Elizabeth Point's View

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Elizabeth Point's View

Tentei abrir meus olhos, mas a claridade me cegava. Resmungo, colocando minhas mãos por cima de meus olhos, abrindo-os de uma vez só. 

Não fazia a mínima ideia do que aconteceu, não me lembrava de nada, absolutamente de nada. 

Olhei ao redor, estranhando o quarto que estava.

"Que lugar é esse?", penso, jogando as cobertas macias para longe de mim.

Sinto meu corpo estremecer ao entrar em contato com o piso gelado, gemi em reprovação, colocando um sapato peludo que tinha ao lado da cama em meus pés, agradecendo mentalmente por eles serem quentinhos.

Respirei fundo, caminhando até a porta e a abrindo. Me deparei com um corredor  branco, decorado e bem organizado, me fazendo levantar a sobrancelha em dúvida. Eu realmente não sabia onde estava.

Desci a escada do final do corredor, ouvindo vozes abafadas um pouco mais a frente, quando desci o último degrau, dei de cara com várias pessoas, pálidas e sem vida alguma.

— Elizabeth, que bom que acordou querida! — Uma mulher com o rosto num formato de coração disse, alegre, me abraçando.

Não demonstro nenhuma reação, confusa.

Quando ela, por fim, me solta, me encara confusa.

— Está tudo bem, Lizzie? — Girei meus calcanhares ao ouvir a voz de meu irmão, Damon.

Sorri em sua direção, caminhando rapidamente até si.

— Damon! — O abracei, largando pouco segundos depois — Onde estamos? Quem são essas pessoas? E que roupas horríveis são essas?! — Ele me olhou surpreso, encarando os desconhecidos.

— Em que ano estamos, Elizabeth? — perguntou, segurando meus ombros.

— 1859? — Levantei a sobrancelha, encarando-o. Ele arregala os olhos — O que há, Dam? Cadê o Stefan? Ele prometeu me levar para passear hoje — digo, procurando meu irmão pela "sala", não o encontrando.

— O que está acontecendo com ela?

Ouço uma voz extremamente sexy perguntar. Viro meu corpo na direção, encarando um moreno de cabelos castanhos bronzeados. Ele é lindo…

— Pelo que parece Elizabeth perdeu a memória dos últimos anos — Um loiro branquelo falou, encarando todos os presentes.

— Ela vai voltar ao normal? — Uma loira pergunta.

— Possivelmente, apenas temos que faze-la lembrar. Mas nos piores casos, ela vai ficar presa em 1859 — O homem loiro diz novamente, encarando todos.

— Ela não pode ter se esquecido dela! — Uma garota pequena, caminha em minha direção com um bebê no colo — Se lembra dela, Elizabeth? — perguntou, me estendendo a criança.

Eternamente sua - A jornada de Elizabeth Onde histórias criam vida. Descubra agora