Capítulo 9

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Sophia Machado

Domingo

- Bom dia. – Leo chega com um óculos de sol no rosto.

- Cadê o sol? – Pergunto rindo.

- Na puta que pariu. – Ele diz irritado e todos na mesa caiem na gargalhada. – Que dor de cabeça da porra. – Choraminga.

- Fica assim não, lindinho. – Luciana diz. – Toma um café. – Ela dá o café dela para o Leo e todos a encaram chocados. – O que? Não gosto da Sophia e não do Leo. – Todos começam a rir e ela chama o garçom pedindo outros dois cafés.

- Ne voglio uno anch'io, per favore. (Quero um também, por favor.) – Olavo diz se sentando com a gente.

- Aonde você estava? – Pergunto enquanto o Leo está distraído.

- Tenho um amigo aqui na cidade e fui encontrar com ele. – Olavo responde tímido. Tem caroço nesse angu.

- Que bom. Será que ele pode apresentar a cidade para gente? – Luciana pergunta e ele fica tenso na hora.

- Eu... eu não...

- Vamos pensar nisso depois de derrotarmos as outras equipes. – Digo e o Leo grita levantando a mão para eu bater.

- Guerra. – Ele grita e nós acompanhamos. Todos nos encaram e depois de pedir desculpa voltamos a tomar nosso até da manhã.

- O que faremos agora? – Luciana pergunta depois que saímos de dentro do hotel.

- Que tal se formos... – Paro de prestar atenção na conversa quando meu celular vibra e é uma mensagem do Charles.

- Cristo. – Sussurro. Fico tão nervosa que quase deixo meu celular cair no chão, mas depois sorrio ao lembrar da noite anterior. Então o respondo e em menos de dez minutos estou marcando de ver ele.

- O que acha Sophia? – Leo fala e me cutuca.

- Acho o que? – Pergunto.

- Você por acaso estava prestando atenção? – Olavo pergunta cruzando o baço.

- Não, na verdade eu vou indo e depois me contem como foi o passeio. – Mando um beijo para eles e saio correndo em direção a um táxi que passou na hora.

- Vale nada. – Leo grita rindo.

Entro no táxi e passo o endereço para o motorista. Entramos em uma conversa onde ele me fala que esse prédio é o segundo mais caro de Maranello, que ele ouviu fala que tem um piloto que mora nele, mas não lembrou o nome. Ele me falou alguns pontos turísticos, mas estou tão nervosa que muito mal presto atenção, parece que eu nunca fiquei com ninguém. O motorista começa a acelerar e eu começo a ficar tensa, peço para ele ir mais devagar e digo que não tem importância me atrasar. Para me manter mais calma, começo a prestar a atenção na conversa. Paramos em um sinal vermelho antes do prédio enorme e mando uma mensagem para Charles, o mesmo me responde dizendo que já deixou minha entrada liberada. É agora!!

O táxi para na frente do prédio e caralho, o Charles tem muito dinheiro. Minha mãe ficaria orgulhosa de mim. Vou até o portão do prédio e já tem um segurança na porta. Me apresento e com um sorriso no rosto ele libera minha entrada. Vou até a recepção onde uma mulher me recebe com um sorriso no rosto, mas assim que falo para qual quarto desejo ir ela fecha a cara na hora e me diz o andar e o número do apartamento do Charles. Mal cheguei e já estão com raiva de mim ... adorei. Entro no elevador e comecei a tremer e a suar de nervoso. Credo! Pareço doida. O lindo mora no penúltimo andar e não chego nunca. Depois de um tempinho o elevador apita, avisando chegar no andar de Charles e quando a porta se abre ele está sorrindo para mim. Ai meu coração.

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