Então pessoal, essa é a primeira vez que escrevo e publico uma fanfic. Comecei a escrever ela por causa da minha afilhada e estou publicando por causa da mesma. Não vai ter cenas hots, pois minha afilhada é nova e ao Charles Leclerc, que obviamente...
Acordo com o despertador tocando, mas não faço questão de abrir os olhos para ver que horas são. Sinto a Sophia se mexer do meu lado e a aperto mais no meu abraço.
- Charles, me solta. - Ela diz manhosa. Isso acaba comigo.
- Pela sua voz, você não quer levantar. - Abro o olho e está tudo escuro. São cinco da manhã. Mesmo em pouco tempo já percebi as manias dela.
- Mas preciso. - Ela estica o corpo, mas não a solto.
- Só hoje não vai mudar nada. - Beijo seu pescoço e ela geme baixinho.
- Não sei se você lembra, mas eu tenho minha rotina. - Ela liga a luz do abajur e meu coração erra uma batida. Eu mal via ela quando acordava e nossa... é mais linda do que quando já está acordada.
- Eu sei... - Eu me aproximo para beija- lá, mas Sophia se afasta com tanta pressa que não dá tempo de segurar e ela cai no chão. - Sophia. - Exclamo e ela começa a rir. - Você está bem? - Pergunto segurando o riso.
- Estou sim. - Ela gargalha mais ainda e eu acabo a acompanhando. - Vou escovar os dentes para te beijar. - Ela vai para o banheiro e eu fico observando seu corpo nu. Linda.
- Porquê? - Pergunto me levantando e indo atrás dela.
- Por que... - Ela me encara de cima embaixo e pigarra. Perdeu o rumo? Sorrio safado e ela se virar de costas. - Acho um pouco nojento beijar com bafo de quem acabou de acordar. Não é nada contra você exatamente. - A vejo sorrir de lado. Ela rapidamente escova os dentes e entrega para mim uma escova embalada. - Faça o que quiser com ela. - Sophia dá de ombros e vai até o telefone.
Começo a escovar os dentes e fico observando ela. Sophia não me encara nos olhos depois que temos relação e eu não entendo muito bem porque, mas já ouvi falar que quando se olha nos olhos coisas diferentes surgem, as vezes não me encarando ela não se iluda e isso é bom. Termino de escovar e ela já pediu o café da manhã.
Meu corpo vai até ela involuntariamente, igual quando piscamos. Abraço sua cintura por trás e ela tomba a cabeça para o lado dando espaço para que eu beije seu pescoço. E assim acabamos na cama novamente.
- Eu abro. - Sophia se levanta da cama quando ouvimos alguém bater na porta. É o café da manhã, graças a Deus. Ela agradece enrolada no roupão e puxa o carrinho para dentro do quarto.
- Uau. - Digo vendo o carrinho cheio. - Entendi porque corre tanto.
- Claro, como que você acha que mantenho esse corpo se eu como igual um boi? - Ela mesma se zoa e começa a comer.
- Você não se importa em engordar? - Sophia nega com a cabeça. - Você não faz dieta? - Ela nega e mergulha um cannolli na Nutella. - Nossa...-Digo surpreso e ela come o cannolli.
- Está com vergonha de estar aqui comigo? - Ela pergunta um pouco triste e então percebo que me expressei mal.
-Desculpa Sophia. Me expressei mal. Não tenho nada contra ao que você come ou a quantidade. Eu só fiquei surpreso, acho que até minha mãe faz dieta. - Ela confirma com a cabeça.
- Charles, se eu me preocupar com tudo que como vou ser muito infeliz. - Ela dá de ombros e faz o mesmo com outro cannolli. - Eu sei meu limite. Não é sempre que como assim, mas como eu tinha visita hoje eu decidi fazer algo legal. - Ela come e dá de ombros.
- E eu agradeço isso. - A puxo pelo cabelo e dou um beijo com desejo. - Seu gosto é muito melhor com chocolate. - Vejo desejo no seu olhar e dessa vez ela me puxa por um beijo. Ela é surpreendentemente viciante e parece que quando estamos juntos ela é diferente... Bom, até eu me sinto diferente perto dela.
- Já deu Charles. - Ela diz se levantando da cama. Duas vezes logo de manhã é bom, acho que vou ter que dormir aqui mais vezes. Porque lá em casa ela sempre vai embora sem que eu veja... ou eu posso acordar cedo junto com ela. - Preciso mesmo ir correr. Droga já são seis e meia. Você me atrasa garoto. - Ela pega correndo uma roupa de ginástica, se veste e coloca o tênis. - Charles! - Ela grita e eu me levanto apressado. Não vou arriscar.
- Calma. Você não vai tomar banho? - Ela me encara feio e eu seguro para não rir.
- Vai ter que ser na hora que eu voltar. - Ela bufa e entra no banheiro para escovar os dentes.
- Tá bom. Vou indo então. - Entro no banheiro e dou um beijo no topo da sua cabeça.
- Por que não descemos juntos? - Ela pergunta me olhando confusa e com a boca cheia de espuma.
- Não quero te atrasar mais. - Ela dá de ombro e me dá um beijo na bochecha. - Nossa... Muito obrigada pelo beijo. - Ela ri mais e eu vou até a porta limpando. - Tchau Sophia. - Aceno com a mão e ela faz o mesmo.
Abro a porta para ver se o corredor está vazio e está, ainda bem. Vou para o elevador e uma sensação estranha percorre meu corpo... O que será? Chego na recepção e cumprimento às recepcionistas e os porteiros. Chego do lado de fora e meu carro já está à minha espera. Pedi que o trouxesse um pouco depois do segundo round. Entro e dou partida rumo ao meu apartamento.
Queria que meus pensamentos focassem em qualquer outra coisa que não fosse a Sophia, mas é impossível. Sem qualquer permissão minha, meu corpo e pensamentos vão até ela. Eles pedem por mais, meu lado racional grita para que eu fique longe dela, mas o meu coração... esse traíra, diz que é o certo.
Meu celular se acende e eu o pego vendo que é uma notificação de um blog de fofocas sobre pilotos. Abro e tem uma foto minha saindo do prédio em que Sophia está, mas que merda em. São seis e meia da manhã. Bloqueio a tela e o coloco em cima do banco e sem minha permissão novamente, minha imaginação cria a imagem da Sophia sentada ao meu lado enquanto eu dirijo. Para com isso subconsciente, você melhor do que ninguém sabe que se emocionar não dá em nada.
Depois de um tempo, chego no meu apartamento e meu celular vibra, pego e é uma mensagem da Sophia brigando comigo porque só deu tempo de ela fazer uma corrida leve pelo quarteirão. Leve no ponto de vista dela, porque ele é muito extenso. Brinco dizendo que era melhor uma corrida leve do que não fazer, ela manda uma língua e eu desligo o celular rindo.
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- Dormiu fora, senhor Leclerc? - O porteiro do prédio diz em um tom brincalhão e eu o encaro sorrindo.
- Sim e dormi com uma passarinha linda. - Digo rindo e ele me acompanha. Sem mais delongas entro no elevador e já imagino minha cama, estou com sono. O que é engraçado porque eu acordo cedo. Quando chego no meu andar vejo que meu treinador, Philippe, está parado na porta. Droga!
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- Esqueceu? - Pergunta quando me vê e eu sorrio nervoso. - Vai se trocar Charles. - Bufo e vou me trocar.