Capítulo 22 - " not knowing what you're up to tortured me"

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Pov Casey:
- Caseeeeey, você não pode se ficar tão pra trás assim! - Izzie gritava chamando minha atenção já que estava pra trás como sempre fazia quando corríamos juntas.
- Estou te vendo desfilar Izzie girl! - Eu dizia de volta.
- Você... você é tão fraca Casey Gardner! - ela me desafiava parando de correr.
- É mesmo? Vou te mostrar quem é fraca aqui - eu a agarrava, prendendo seus braços pra trás do corpo.

- Meninas!! Isso aqui não é uma festa! Vocês podem se agarrar em outro lugar!! - a nova técnica de UCLA, Finnea nos dizia - Vamos, mais 3 voltas!
- Meu deus, essa mulher quer nos matar!! - eu dizia soltando Izzie dos meus braços e terminando a corrida a seu lado.

Izzie levava os treinos muito a sério, desde que foi contratada pela Nike, e que começou a fazer os catálogos de moda deles. Eu era focada na pista, nos treinos, mas era só. Ela tinha a faculdade e todas as responsabilidades que vinham junto com essa decisão de fazer medicina. Ela realmente escolheu algo que diz muito sobre ela, Izzie gosta de cuidar das pessoas, de falar por elas. Claro que medicina era seu futuro. Eu por outro lado, estava fazendo serviço social, pra ter uma graduação e pode correr por UCLA e futuramente chegar as olimpíadas.

Isso tudo me lembrava que eu precisava contar a Iz sobre o Canadá e a bolsa que ela havia ganhado. Eu cheguei a pesquisar o programa, e era realmente o que ela queria, ela se inscreveu antes da gente voltar, sem compromisso, mas agora ela definitivamente havia passado e estava sendo convocada. Mas isso faria com que a gente ficasse 2 meses sem se ver. DOIS MESES. Eu só tinha ficado tanto tempo assim sem ela quando terminamos e ela veio pra Califórnia. Eu não queria que isso acontecesse, quer dizer, e a corrida? E o patrocínio? Izzie estava desistindo de correr? Era tudo o que ela mais queria. Não podia ser.

Nós tínhamos feito um fundo de economias pra pagar as contas da casa, as coisas de Max e Bruins, nossas despezas com comidas, e algumas coisas como cinemas, gasolina, teatros, festinhas. Tudo isso vinha uma parte do que Isaac mandava pra ela, uma parte do que Elsa me dava, e outra dos nossos patrocínios.
Não era segredo pra ninguém que Izzie era quem provia as grandes coisas da casa, como por exemplo, quando Max destruiu o sofá e ela propôs que comprássemos um com uma fibra melhor que ela e Bruins não colocaríamos suas unhas entre as costuras, ou quando ficamos literalmente apaixonadas pro um jogo de cozinha caríssimo de inox, e ela sem medo ou pena deu quase 600 dólares naquelas panelas, ou até mesmo no meu aniversário quando ela me deu um playstation 5 com controles personalizados do homem-aranha. Izzie era assim, ela não fazia questão de gastar, comigo ou com coisas da casa.
Ela sempre soube guardar dinheiro pra emergências, e ir pro Canadá era uma? Não sei exatamente. Mas ela não estava prevendo.

- Hey, o que vai fazer saindo da pista? - eu perguntava enquanto saía de toalha do box no vestiário.
- Bem, vamos pra casa, cuidar dos babys, Max está comendo demais - ela se aproximava pendurando os braços no meu ombro e colando nossos lábios - você precisa parar de colocar tanta comida pra eles! Mas por que a pergunta?
- Bem, estava pensando em... - eu pausava um instante, eu tinha que fazer aquilo - pensando em irmos jantar no Stefen Moore! - eu terminei e a vi me olhando desacreditada.
- Espera, o que? O SM é só o restaurante mais caro de Los Angeles!
- Sim, e vamos até lá hoje! Então vista-se no seu melhor vestido!
- Casey, o que você está aprontando? - ela dizia franzindo a testa e com os olhos bem fechados.
- Nada! Apenas faça o que eu digo! - eu finalizo saindo do vestiário ja vestida em minhas roupas, indo em direção ao carro no estacionamento.
- Isso é algum tipo de submissão? Por que se for, eu gosto muito! - ela vinha atrás de mim e quando preguei os olhos nela pude ver que mordia os lábios ferozmente.

Quando deu a hora, Izzie estava linda em seu vestido azul celeste, com alças finas, e botinhas brancas que combinavam com seu estilo. Era incrível como ela conseguia ficar mais e mais bonita, no rosto tinha um toque suave de uma camada fina de base, que não apagavam os registros de suas sardas, nem das pintinhas que tinha embaixo do olho e do lado da boca. Eu a agarrei pela cintura pra prender meus lábios nos dela, e senti o gosto de morango que eu já conhecia. Seu perfume era suave com notas doce, mas nem tanto, pois ela gostava de algo menos feminino.

AMOR PERFEITO | CAZZIE - Part IIOnde histórias criam vida. Descubra agora