Druig e Makkari: '𝓒𝓪𝓾𝓼𝓮 𝓘 𝓵𝓸𝓿𝓮 𝔂𝓸𝓾 𝓯𝓸𝓻 𝓘𝓷𝓯𝓲𝓷𝓲𝓽𝔂...

𝓜𝔂 𝓑𝓮𝓪𝓾𝓽𝓲𝓯𝓾𝓵, 𝓑𝓮𝓪𝓾𝓽𝓲𝓯𝓾𝓵 𝓜𝓪𝓴𝓴𝓪𝓻𝓲

POV. da autora

     Depois de quinhentos anos, lá estavam eles, os eternos, novamente reunidos. A morte de Ajak e Gilgamesh foi noticiada à Makkari, que não pode esconder a tristeza de perder os amigos.

     Kingo, então, a puxa para um determinado canto e começa a lhe contar tudo sobre tudo o que planejavam, enquanto Phastos pedia para que os eternos lhe dessem "espaço criativo" para trabalhar. O grupo se dispersa, cada um indo para um determinado canto da sala, observando todos os objetos que a velocista juntou durante anos.

       — Então você quer me dizer que Olympia nunca existiu, que nós não matamos todos os Deviantes, e que precisamos ir contra a vontade de Arishem e impedir o despertar de um novo celestial em uma missão tão arriscada que provavelmente colocará nossas vidas em risco? – assina Makkari, resumindo bem todas as coisas que Kingo havia lhe contado sobre os celestiais, os Deviantes e sobre eles mesmos

       — Isso ou o mundo já era – acena o eterno

       — Tô dentro! Finalmente vou sair do tédio. – gesticula a morena com um sorriso de empolgação nos lábios

       — E então, você viu meus filmes? – pergunta Kingo

     Enquanto Kingo alugava a atenção de Makkari contando sobre seus filmes, Thena manuseava uma espada, a famosa Excalibur. Segundo Duende, o rei Arthur sempre teve uma queda pela Deusa da Guerra.

     Phastos trabalhava habilmente ao mesmo tempo em que Sersi analisava a estátua egípcia do Deus Anúbis.

     Já Druig examinava as prateleiras cheias das coleções de objetos roubados de templos e palácios antigos. Objetos estes que ele se lembra com bastante clareza de ter visto Makkari pegando-as.
Ele caminha mais um pouco e se depara com Ikaris, que segurava a famosa tábua de esmeralda que a garota tanto queria quando estavam na Babilônia. Aparentemente ela conseguiu.

     Druig chega perto de Ikaris e, fazendo uma pequena troca de objetos com ele, consegue a peça que estava em suas mãos. O garoto segura o item atrás de si e chega perto de Makkari, chamando sua atenção.

       — Então, como conseguiu essa tábua de esmeralda? Minha bela, bela Makkari– ele declara, revelando o objeto verde em suas mãos

     Makkari encara a face de Druig com uma expressão surpresa ao ver aquela tábua em suas mãos. Ele não havia mudado nada, sua capacidade de pegar suas coisas apenas para lhe provocar era um ato antigo. E, embora a velocista tenha sentido seu corpo arrepiar apenas por tê-lo visto chamá-la pelo apelido, ela ergue um pouco a cabeça para tentar transparecer um ar de superioridade, tomando rapidamente das mãos do eterno sua preciosa joia.

     Ele por sua vez, examinou a ação da mulher e sorriu convencido, aproximando-se mais dela.

       — Sentiu minha falta? – pergunta exibindo um pequeno riso, vendo que ela abriu um sorriso em forma de confirmação