Druig e Makkari: '𝓒𝓪𝓾𝓼𝓮 𝓘 𝓵𝓸𝓿𝓮 𝔂𝓸𝓾 𝓯𝓸𝓻 𝓘𝓷𝓯𝓲𝓷𝓲𝓽𝔂...

𝓘𝓽'𝓼 𝓸𝓿𝓮𝓻

     Thena anunciava esse momento durante cinco século, mas essa loucura parecia completamente improvável. Agora, diante daquele vulcão prestes à acordar, aquele prelúdio não parecia mais uma memória distante ou apenas pensamentos sombrio... aquilo era um fato.

     Ikaris e Sprite veem o Domo chegar, e preparam-se para o conflito. O homem de cabelos castanhos claros e olhos tão azuis quanto o céu límpido, dirigiu-se à nave, onde a Deusa da Sabedoria e Guerra lhe esperava ansiosamente. Segundo suas próprias palavras, lutar contra Ikaris sempre foi uma de suas vontades.
    
     Já na ilha, Makkari, Druig e Sersi encaravam o gigante vulcânico que borbulhava, pronto para expelir sua lava. Sendo assim, os eternos ativaram o plano e conectaram seus poderes, transpassando-os para Druig. Linhas brilhantes e douradas conectavam os corpos dos seres, os tirando da superfície. Os olhos do acastanhado se abrem e tornam-se áureos, indicando que o mesmo controlava o Despertar.

     O vulcão encontrava-se estável e Druig iniciaria o adormecimento do Tiamut, porém algo o impediu. Ou pior, alguém.

     Ikaris segura o pescoço de Druig e o tira de conexão com a Unimente. Ele ergue o eterno mais aos céus e o lança para longe, disparando um forte raio incandescente pelos olhos.

POV. da Makkari

     Ao nos conectarmos uns com os outros, Druig conseguiu parar o vulcão e retardar o nascimento do Celestial, faltando apenas adormece-lo. Tudo ocorria bem e em perfeita sintonia, mas Ikaris se achega e impede que nosso plano se estenda.

     Assim que vi Druig ser esmagado por Ikaris daquela forma tão traiçoeira, um sentimento de desespero se acendeu dentro do meu ser e me faz soltar um grito de pura agonia.

     Ikaris voltou-se ao Domo e cortou a nave ao meio com seu poder, fazendo-a perder o controle e cair sobre as pedras. Corro para resgatar Thena e Phastos, que permaneciam lá dentro até então.

     Ao estarmos em terra firme, tudo desmoronou sobre nossas cabeças em questão de segundos. O monte impetuoso havia despertado novamente, indicando para nós que o nascimento do Tiamut era uma ameaça mais do que tangível.
A lava era expelida do gigante monte, liberando inúmeras e enormes pedras, no qual nós desviávamos.

     Mas nada daquele caos me importava mais. Meu olhar direcionou-se a Ikaris que havia pousado próximo à nós. O olhar de um predador que espreitava sua presa.

       — Um ato que eu já deveria ter cometido à 5 séculos... – o mesmo me encara – Ele está morto, então acabou. – anuncia

     Uma chama de fúria consumiu o meu interior e eu simplesmente não raciocinei. Tudo o que eu queria era matar aquele assassino desgraçado.