Druig e Makkari: '𝓒𝓪𝓾𝓼𝓮 𝓘 𝓵𝓸𝓿𝓮 𝔂𝓸𝓾 𝓯𝓸𝓻 𝓘𝓷𝓯𝓲𝓷𝓲𝓽𝔂...

𝓨𝓸𝓾 𝓱𝓪𝓿𝓮 𝓷𝓸𝓽 𝓼𝓮𝓮𝓷 𝓪𝓷𝔂𝓽𝓱𝓲𝓷𝓰 𝔂𝓮𝓽

     POV. Druig

     Quando Kingo nos disse aquilo, eu realmente me desestabilizei um pouco. No calor do momento, ninguém pensa que uma atitude terá consequências. Nós desafiamos, literalmente, a vontade de um deus, e nós, como criações "rebeldes" dele, receberemos este fardo. Mas sinceramente, eu não me arrependo de nada. Arrisquei tudo. Arrisquei minha segurança e a segurança dos meus antigos protegidos. Arrisquei perder Makkari e este planeta em um plano quase suicida.

     Não posso me arrepender da escolha que eu fiz e realmente não consigo. Provavelmente, se não tivéssemos matado o Tiamut, não teria tido Makkari em meus braços e descoberto seus sentimentos.

     Todo nosso grupo tinha suas próprias motivações para salvar este mundo e "porquês" de não sentirem-se arrependidos pela escolha.

     Naquele momento, o celular de Sersi vibra, indicando uma ligação. Era Dane, o namorado dela. Pelo sorriso que a mulher abriu, ele havia chegado aos Estados Unidos. Ouvimos uma buzina soando e olhamos todos pela janela da frente. Ele estava dentro de um Jeep (recém alugado), com o celular na orelha.
Sersi abre a porta da casa e caminha em direção ao homem, que estaciona o veículo e solta do carro, abraçando-a.

     Todos nós seguimos atrás, observando aquela cena.

Que melodrama.

     Kingo, Phastos, Thena e Duende  estavam a alguns passos à minha frente enquanto eu permanecia, de braços cruzados, um pouco mais próximo da casa. Vi Makkari se aproximar de mim, encostando seu ombro em meu braço esquerdo, fazendo com que minha atenção se voltasse a ela. Sorri discretamente e descruzei meus braços, deixando minhas mãos livres. A morena, que já estava com os braços para baixo, encosta sua destra de maneira disfarçada em minha mão, roçando seus dedos nos meus como se quisesse entrelaça-los. Faço o mesmo e nosso dedos se enlaçam singelamente, arrancando sorrisos bobos de ambos.

Tudo bem, confesso que todo esse clima de "romance as escondidas" era bem instigante. Evidentemente que nossos flertes, mesmo os mais desapercebidos por nós, não eram desconhecidos pelos nosso grupo. Gilgamesh costumava se autoproclamar o padre do nosso futuro casamento, alegando que em algum momento nós iríamos nos apaixonar. Mas o fato de manter a incerteza no coração dos outros sobre nosso envolvimento era um jogo que eu particularmente gostava muito, e Makkari também.

     Sersi vira-se para nós e pede para nos aproximarmos, pois ela gostaria de apresentar cada um.

       — Duende eu não preciso apresentar, mas esses daqui são: Phastos, Thena, Kingo e Karun, seu mordomo... – ela diz, citando cada um de modo respectivo – E esses dois são Makkari e Druig. – Sersi comenta sobre mim e a velocista ao meu lado, que deu um sorriso cortês para o rapaz

       — Então esses são os famosos eternos... bem, é... muito prazer, meu nome é Dane. – Dane comenta, visivelmente nervoso – Nunca mais desconfio de nada do que você falar, Duende. – ele sussurra para Sprite

       — Ele é mais bonito pessoalmente do que nas fotos – Kingo comenta, chegando próximo de Dane – Sinceramente, precisava de uma nova inspiração para outro personagem que estou pensando em criar e você me parece uma perfeita personificação. Que tal "O Cavaleiro Negro", Karun? – Ele sugere e o mordomo concorda. Alguém precisa parar o Kingo, urgentemente