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D. Janice: Você vai atrás dela ou vou ter que te dar uns petelecos pra você acordar Marcos Miguel Moreira?

Miguel: Mas mãe.

D. Janice: Não me diz que você está cogitando acreditar na Andressa, filho não sou cega e vi como a presença dela tem lhe feito mal, se você não quer me falar o porquê eu respeito não irei te forçar falar, mas não se faça de burro que te faço acordar rapidinho.

Sr. Marcos: Mas mulher, Andressa tem provas que Liandra não é o que pensamos.

Andressa: Sim está tudo aqui olha só.

D. Janice: Prefiro acreditar nos meus instintos do que num monte de papel, e quanto a você sugiro que fique longe do meu filho pois se eu ver você atormentando ele vai ver como é uma mãe furiosa protegendo sua cria.

Sr. Marcos: Mulher..

D. Janice: Não fale nada se não quiser que sobre para você, como pode se deixar levar dessa forma tás ficando enferrujado meu velho, notaria a armação de Andressa de longe, essa idéia de casamento o cegou.

Quando estava chegando no meu carro sinto as mãos de Miguel me segurar.

Miguel: Não vá, precisamos conversar.

Liandra: Diz a sua mãe que agradeço, mas não quero você sendo forçado a falar comigo, vi em seu olhar você acredita na Andressa não preciso de sua compaixão em tentar me ouvir.

Miguel: Me desculpa ok, na verdade não foi por ouvir o que ela disse mas por me lembrar do que o ser humano é capaz.- ele toca meu rosto- Não acredito nela, mas com o que vivi não dúvido também.

Liandra: Me deixa ir, por favor.

Como me doe ver em seus olhos a mágoa por eu sequer te cogitado acreditar na Andressa, aquela lágrima silenciosa que insistia em descer era como se um punhal estivesse entrando em meu peito lentamente, não aguentando ver aquele sofrimento a puxo para mim, abraço seu corpo com tanta força que nossas respiração se torna uma.

Ficamos ali em silêncio senti minha camisa ficar molhada por suas lágrimas, vi quando Andressa saiu e pela cara minha mãe deve ter colocado ela pra correr.

Miguel: Fala comigo, me perdoa, por favor não chora assim.

Seu corpo chegava a balança por seus soluços enquanto deixava tudo vir pra fora.

D. Janice: Miguel traga Liandra pra casa.

Miguel: Vem comigo vamos entrar pra você se acalmar.

Liandra: Não, não quero ver a decepção nos olhos de seu pai por ter confiado em mim, agora entendo você.

Miguel: Confia em mim?

Pego sua mão e o sigo, não sei por que mas não queria ficar mais sozinha, ele se dirigiu pro estábulo pegou uma manta e uma mochila abriu a baia de Hope, ela o acompanhou como se já soubesse o que fazer.

Pego sua mão e o sigo, não sei por que mas não queria ficar mais sozinha, ele se dirigiu pro estábulo pegou uma manta e uma mochila abriu a baia de Hope, ela o acompanhou como se já soubesse o que fazer

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Miguel: Vamos.

Me colocou em cima de Hope e se jogou logo atrás.

Liandra: Não tens que colocar os equipamentos nela?

Miguel: Não ela sabe bem pra onde ir, naquele dia só coloquei pra você se sentir mais segura.

Liandra: Você confia muito nela.

Miguel: E ela em mim, vamos garota.

Hope sai tranquilamente num trote, e quando vê o campo aberto acelera os passo entrando num galope livre nos levando junto.

Suavemente ela desacelera entrando na mata, ela estava indo para o lago.

Quando chegamos Miguel desce, me pegando em seguida.

Miguel: Muito bem garota, fica por perto ok.- diz acariciando o pescoço largo de Hope- Estou de olho em você.

Com isso Hope saí vai até o lago bebe água e some de vista andando pelo lugar, eu apenas olho a cena fascinada pela forma como os dois se compreende.

Estava tão perdida em pensamentos que nem vejo ele se aproximar, quando toca minha mão que o olho vejo muitas peguntas esperando por respostas da qual não sei se estou realmente pronta para dar.

Miguel: O que fizeram com você?

Liandra: Me tiraram tudo, minha família, minha herança, minha vida fui deixada desamparada, tudo que me restou foi a poupança que meu pai havia feito para mim e minha faculdade paga todo resto me foi tirado.

Miguel: Você me disse que seus pais e irmã morreram num acidente de helicóptero, mas os papéis que Andressa mostrou notei que estava classificado como crime não solucionado.

Liandra: A suspeita que o helicóptero foi sabotado, e eu era a principal suspeita por herdar tudo, mas sem provas foi arquivado.

Miguel: Tudo bem se não quiser falar.

Liandra: Chega de fugir, preciso encarar meu passado para que isso que aconteceu hoje pare de me afetar.

Cont.
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Minha Psico BabáOnde histórias criam vida. Descubra agora