Capítulo 1

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pra quem leu a original, os personagens originais que são "irmãos" e nessa são irmãs... a fic vai ficar mais sapatão KKKKKKKKKKKKKK

mas se vocês verem "meus irmãos" me avisem para eu corrigir.

boa leitura 😛
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Any Gabrielly Soares Point of View

Temos duas escolhas: O perdão e a vingança.

Escolhi o melhor pra mim. A vingança.

Com ela eu tenho um enorme poder, uma enorme satisfação de fazer o que quero. A vingança é um remédio que começaria a destruir.

Quando se tem motivos, você a usa para tudo e é satisfatório. O que te ajuda com isso é o que você tem em sua volta, a vida te faz usá-la, e você quer usá-la.

Às vezes o destino gosta de brincar com você, seja como for, ele sempre vai te ferrar, mas também sempre vai ser por um bom motivo.

Vocês já tiveram pessoas que sempre diziam ser seus amigos, mas na verdade são um bando de pessoas estúpidas, sociopatas, pessoas que apenas se importam com o seu dinheiro e não com você?

Pois é, conheci algumas pessoas assim e por causa delas saí de Chicago e fui morar em Nova York. A grande cidade, aquele blá blá blá todo. Na verdade, não só por elas que saí mas boa parte foi.

Fui adotada quando tinha doze anos por Rick e Penélope, foram eles que me tiraram daquele inferno de orfanato, se não eu deveria estar por aí, ninguém queria adotar uma garota imigrante. Mas por incrível que pareça, as pessoas certas me adotaram e ainda ganhei duas irmãs. Sabina e Nour.

No começo não sabia que eram tão ricos, acreditem, nunca me importei com dinheiro, a família é tudo que precisamos.

Enfim, aqui estávamos minhas irmãs e eu, depois de seis anos, voltando para Chicago, aquela cidadezinha fajuta que me fez sofrer.

Olhei pela janela do jatinho e vi o aeroporto cada vez mais perto, sorri de lado e encarei minhas irmãs que estavam tentando se matar por causa de um jogo. Mesmo as duas sendo mais velhas que eu, pareciam crianças.

— Deixem de implicar uma com a outra. — Elas me encaram rindo.

— Sabina que não sabe jogar. — Sabina é a mais velha, Nour um ano mais nova que ela e eu sou a "caçula". As duas são como minhas protetoras, me tratam como uma joia rara, sempre cuidando da irmã mais nova.

— Ah, dá licença! — Sabina pegou o copo de Whisky e bebeu todo o conteúdo rapidamente e logo em seguida fazendo uma careta. — Uh, coisinha boa.

— Estamos vendo. — Rimos.

— Tudo pronto para a nossa volta? — Perguntei afivelado meu cinto.

— Segundo Josh está e ele nos espera no aeroporto.

[...]

Assim que saímos do jatinho vi o homem alto segurando um guarda-chuva e sorrindo, ele e mais dois homens caminharam até nós, me deu a mão para descer as escadas e segurou o guarda-chuva com uma das mão e me abraçou.

— Estava com saudade. — Sorri assim que me separei dele.

— Foram apenas três anos, Josh. — Ele sorriu e abraçou minhas irmãs.

— Que bom que voltaram, tenho certeza que será melhor dessa vez.

— Eu espero. — Ajeitei o casaco e encarei Josh. — Vamos, eu não pretendo ficar embaixo de chuva por muito tempo.

Ele assentiu e caminhamos para o carro que nos esperava. O rapaz que julguei ser o motorista se ajeitou assim que nós viu caminhar para o carro.

— Boa noite senhoras Soares. — Apertei sua mão. — Me chamo Kevin Keller e serei o motorista de vocês.

— Ele é de ótima confiança, fará o trabalho que mandar. — Josh tocou meu ombro e eu assenti.

— Nós leve para casa, Kevin.

— A senhora que manda.

Resolvemos voltar a casa que morávamos antes, Josh havia mandado reformar como foi pedido, menos o quarto que era dos meus pais.

Quando o portão da enorme casa foi aberto, minhas irmãs e eu sorrimos, nossas lembranças naquela casa foram as melhores.

— Como pediu, não mexemos no quarto de seus pais, o resto foi reformado.

Os seguranças logo vieram até nós com guardas-chuva e nos levaram para dentro, a casa antes da cor azul foi substituída por apenas a cor branca. Tudo em seu lugar, a casa luxuosa que por um bom tempo não foi usada estava intacta e linda, bem conservada.

— O que acharam?

— Está linda! — Sabina olhou em volta na sala e sorriu assim que viu um quadro da família. — Olha, Any!

— Onde conseguiu? — Olhei para Josh que sorriu.

— Estava em um caixa, achei que gostariam.

— Obrigada. — Sorriu e olhou para o chão. — De verdade.

— Somos uma família. — Me encarou. — Bom, avisarei que amanhã teremos uma reunião com todos da empresa e apresentaremos vocês. Vou indo, amanhã nos vemos.

— Certo, até amanhã e muito obrigado. — Nour abraçou Josh.

Josh acenou e foi embora, ele havia falado que nossos empregados estariam cedo na casa e que teríamos um mordomo e uma secretária, achei meio desnecessário, mas Josh disse que precisaríamos muito.

— Irmãzinha e chatinha, irei me deitar. — Sabina mandou beijinho e subiu.

— Vou para o meu quarto, nós vemos amanhã e caso você esteja com medo do escuro só gritar. — Nour riu subindo as escadas.

— Engraçadinha...

Olhei em volta e deixei minha bolsa no sofá, fui até a janela e observei a chuva cair, o portão foi aberto e por ele Kevin saiu. Talvez estivesse indo para casa, peguei meu celular em meu bolso assim que notificou.

"Soube que estão de volta, estou feliz e estarei muito mais assim que revê-las. Tenha uma boa noite, Soares."

— Claro que está...
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OLAAAR

como estamos galeris?

pra quem não leu a versão joalina, essa fic promete muita ação e mistério.

falando em mistério, esperem o elenco de riverdale por aqui. beijinhos

 beijinhos

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Chicago | Versão SavanyOnde histórias criam vida. Descubra agora