Capítulo 31

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Any abriu a porta, colocou a arma na sua frente. Passou seus olhos pelo lugar, a cada passo que dava seu peito disparava, era como se seu coração fosse sair dali.

Ela deveria estar em Nova York, era o plano, iria passar o Natal com a sua família, depois da morte de Amy, Jeffrey e Sofia sofreram, muito mais que Any, Sabina e Nour. Sua família agora era só suas irmãs, seu pai, seu noivo e seu filho, ela queria poder ter Penélope e Rick ali, mas alguém tirou isso dela.

Apertou mais ainda a arma, estava com raiva.

— Cuidado! — Kevin a puxou fazendo os dois irem para o chão, e se esconderem atrás do caixote que havia ali. — Você está bem?

— Estou, é só que eu deveria estar com a minha família.

— Eu sei, sinto muito. — Falou culpado.

— Não é culpa sua, eu havia esquecido que iríamos fazer isso hoje. — Levantou e atirou contra dois homens que caíram mortos, voltou a se abaixar e encarou Kevin. — Dois vindo pelo seu lado.

— Tem certeza que isso aqui é do Hiram? — Kevin atirou contra os dois, e encarou Any.

— Meu informante não mentiria para mim.

Kevin assentiu, e puxou o rádio da cintura.

— Aqui é o detetive Kevin Keller, Cosnett e eu achamos um dos esconderijos de Hiram, peço reforços. Repito, peço reforços! — Colocou o rádio de volta e ajeitou o colete. — Acho que vamos ter que segurar as pontas aqui.

— Contanto que eu chegue para dar o presente do meu filho. — Deu de ombros.

— Então, vamos lá. — Kevin e Any levantaram e apontaram suas armas, vários agentes do FBI adentraram o local. — FBI, parados! — Falaram juntos.

Any olhou para todos os homens e mulheres com algemas, entrando em caminhões da polícia, foi uma grande noite, ela ajudou a prender uma parte da equipe de Hiram, Toronto tinha o clima congelante, era final de ano, ela só queria está com o filho no sofá, mas seu contrato dizia claramente que ela deveria comparecer para ajudar na prisão dos procurados.

— Cosnett, bom trabalho. — O diretor do FBI apertou sua mão, um homem magro e alto, cabelo grisalho, e barba grande.

— Kevin quem fez tudo. — Any voltou a olhar todos entrando no caminhão.

— Claro. — Sorriu. — Posso perguntar uma coisa?

— Claro.

— Por que está fazendo isso? Você não terá uma vida depois disso.

— Eu só quero vingança, minha família merece isso.

O homem assentiu. Any pegou a arma e esticou pra ele, o mesmo negou.

— Fique, talvez você precise. — Se afastou, mas parou e a encarou. — Seu país agradece o seu sacrifício, prometemos que sua família ficará segura.

— Eu espero, porque se não eu saio da prisão e mato vocês. — O homem a olhou surpreso. — Boa noite, diretor.

Se virou, ajeitou o boné, o casaco e caminhou para o carro.

— Vai ter um helicóptero esperando você. — Kevin falou assim que Any entrou. — Você leva menos de oito horas de Toronto para Nova York.

— Obrigado. — Any agradeceu e colocou o cinto de segurança.

Kevin a levou até o ponto marcado, o helicóptero estava à espera, era do FBI. Any encarou Kevin e sorriu, acenou e passou menos de oito horas sobrevoando até Nova York, desceu na área de pouso da empresa, pegou o carro e foi pra casa.

Chicago | Versão SavanyOnde histórias criam vida. Descubra agora