Capítulo 13

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me desculpem a demora galeris, fim de ano mexe comigo e me deixa ainda mais depressiva querendo pular 7 andares ou me jogar na frente de 7 carros :)
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Any Gabrielly Soares Point Of View

Fechei a porta e encarei minhas irmãs antes de tacar meus saltos nelas, as duas desviaram e eu quis socá-las, mas minhas mãos estavam doendo por ter feito isso mais cedo.

— Qual a merda do problema de vocês? — Gritei e elas ficaram assustadas. — Eu falei pra manter Anthony longe de Chicago! Eu pedi apenas uma coisa! Mantê-lo seguro!

— Any...

— Any é o caralho! Eu disse pra ele ficar longe de Chicago! — Elas se encararam e eu suspirei. — Por que vocês trouxeram ele?

— Hiram já sabia onde ele estava, seria questão de tempo para descobrir o próximo destino dele. — Nour falou e se aproximou. — Any, você não pode escondê-lo para sempre.

— Até Hiram está morto, eu poderia!

— Nour tem razão, Any. — Sabina suspirou. — Estamos juntas para protegê-lo, não iremos deixar nada acontecer com ele.

— Meu Deus… — Passei as mãos no rosto. — Ele é só um garoto...

— Ele é muito mais que apenas um garoto. — Encarei Sabina. — Você acha que ele não ficou chateado por você simplesmente mandar ele pro quarto e nem se quer dá um abraço ou um beijo nele?

— Eu vou resolver isso. — Fui até a porta e me virei para as minhas irmãs. — Quem teve ideia de trazê-lo para Chicago?

— Josh. — Assenti.

Subi para o meu quarto, assim que entrei dei de cara com Anthony sentado na cama, ele tinha o quadro da família em suas mãos e balançava os pés, sorri e me sentei ao seu lado. Ele encarou e eu suspirei.

— Não parecia muito feliz quando me viu… — Peguei o quadro e devolvi no imóvel ao lado da cama.

— Pra ser sincera eu me senti completa. — Acabou sorrindo antes de me abraçar, o apertei em meus braços. — Eu amo você, meu amor.

— Eu também te amo, Mutter. — Sorri, ele me encarou. — Por que estava gritando?

— Você sabe como aquelas idiotas são. — Ele riu. — Quem foi buscar você?

— As minhas tias. — Deu de ombros e se jogou na cama. — Elas disseram que minha mãe estava muito irritada e o único que poderia fazê-la melhorar era eu. — Sorriu de lado e eu revirei os olhos.

— Você é pouco convencido. — Sorriu fechando um pouco de seus olhos. — O que você quer almoçar?

— Podemos comer besteira? — Fechei a cara ele suspirou. — Ou legumes.

— Bem melhor. — Ele fez uma careta. — Escolha um quarto e tome banho, iremos almoçar fora.

— Posso comer besteira depois do almoço?

— Não.

— Mamãe… — Ele fez uma carinha fofa e eu sorri para logo assentir. — Isso!

— Me chamar de mãe sempre vai ser uma fraqueza! — Gritei assim que ele saiu correndo do meu quarto.

— Por isso ele faz isso. — Sabina entrou em meu quarto. — Como se sente agora? Ainda quer me matar com um sapato?

— Talvez. — Me levantei e fui abraçá-la. — Vocês são idiotas, mas fazem de tudo pra me fazer feliz.

Chicago | Versão SavanyOnde histórias criam vida. Descubra agora