Capítulo 30

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Savannah observava cada centímetro daquele lugar, ela até se sentia bem em está voltando ali, mas por um segundo quis gritar pra ninguém tocar ali. Observou o prédio quase todo pronto, seus pais conversavam com um homem de terno azul, que a encarava de vez em quando, e a cada segundo encarava o celular, parecia até que estava lendo as coisas que falava.

O prédio que antes carregava o nome Corporation Cosnett, agora se chamará Império, foi esse nome que o novo dono daquele lugar deu. Savannah pesquisou sobre ele, mas não encontrou nada. Só o que ela sabe é que ele é do Canadá, multimilionário, sem família pelo que aparenta, e agora comprar empresas falidas. 

— Savannah? — Savannah se virou e encarou Kevin. Ele é namorado do seu melhor amigo.

— Kevin? O que faz aqui? — Se abraçaram.

— Eu só estava passando e vi você aqui. — Sorriu. — E você, o que faz aqui?

— Esperando meus pais. — Apontou para os seus progenitores.

— Essa não é a antiga empresa dos Cosnett? — Franziu o cenho. 

— Sim, mas agora ele é o novo dono. — Apontou para o homem que conversava com seus pais. 

— O Beauchamp?

— Você o conhece?

— Sim, ele é um cara que compra empresas falidas e as transforma em multimilionárias, só que às vezes ele vende e compra outras. — Deu de ombros. — Ah, sinto muito, soube que você era bem próxima da família.

— É… Eu era. — Suspirou. 

— Aí, fiquei sabendo que alguém queria matar a família dela, e parece que foi culpa da mãe.

— Não, Penélope nunca se envolveria com alguma coisa que colocasse a vida da família dela em perigo, mas minha mãe falou que Penélope estava com algo que pertencia a alguém, só não sei quem… — Parou de falar, e olhou para sua mãe. 

— Como assim?

— Minha mãe… Ela tinha me pedido pra brigar com Any, porque Penélope havia pedido para que eu me afastasse da filha dela. Disse que precisava que eu fizesse isso para segurança dela, eles iriam sumir por um tempo, mas que eu seria algo que impediria Any de ir embora.

— Espera, você tá dizendo que Penélope havia pedido pra sua mãe pedir pra você brigar com Any para ela não desistir de ir embora? Mas por qual motivo?

— Ela disse algo como… — Forçou a memória. — Se Any me dissesse para onde iria, eu poderia virar um alvo, que essas pessoas que estavam atrás da família Cosnett poderiam vir atrás de mim, e que Any iria concordar com a mãe dela, que eu precisava acabar com todo tipo de relação que eu tinha com ela. Mas é estranho… Porque quando eu briguei com Any, como minha mãe pediu, ela parecia surpresa, e não estava entendendo nada.

— Você acha que Penélope não contou para Any?

— Eu não sei… Não importa mais. — Encarou Kevin. — Ela está morta. — Voltou a encarar os pais. 

— Bom, é melhor eu ir. — Sorriu e se abraçaram. — Você vai vir para a inauguração da empresa? — Apontou para frente.

—Tenho que vim, meus pais são responsáveis pela obra.

— Tá bem, vejo você até lá. 

— Tá bom, mande um olá para o Fangs.

— Deixa comigo. 

Kevin se afastou e puxou o celular, passou os olhos pelos contatos e parou no de Any.

Kevin? Algum problema?

Chicago | Versão SavanyOnde histórias criam vida. Descubra agora