Chicago | Versão Savany

Capítulo 23

A SABY TÁ GRÁVIDA CARALHO. MEU PEBINA VAI TER UM FILHOTE PORRA
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Sabina Soares Point Of View

Sorri e fechei a porta do quarto de Anthony, passei as mãos no rosto e encarei Nour que estava encostada na parede ao lado, sorriu e me abraçou.

— Falou com Noah? — Perguntei assim que nos afastamos e seguimos para o andar de baixo.

— Sim, ele disse que não iremos precisar ir até a delegacia, ele está cuidando de tudo. — Se sentou no sofá. — Falou com Any?

— Sim, essa noite ela foi buscar o Jamie.

— Isso é ótimo, ele está bem?

— Ela disse que ele estava bastante machucado, mas ficará bem, já saiu do país. Shiv se machucou. — Ela ficou preocupada. — Mas ela vai ficar bem também, nada demais.

— Que bom. — Me encarou. — Eu estava pensando... Talvez não tenha sido Hiram.

— Como não? Ele quer a nossa família morta.

— Sabina, pensa bem. Hiram sempre foi pessoalmente até nós, agora não era ele e sim pessoas desconhecidas. Não foi ele. — Pensei e ela estava certo, Hiram sempre foi até nós. Por que ele iria parar agora, não é?!

— Tem razão. — Assentiu. — Vou pedir ajuda para a Heyoon e o Sebastian, você pode ficar por aqui.

— Tem certeza?

— Deixa comigo, irmãozinha. — Bati no ombro dela. — Fica com o garoto, ele sente falta da mãe. — Assentiu.

Peguei meu celular e a chave do carro, antes de sair mandei mensagem para Heyoon e Sebastian, e segui para a empresa. Estava tarde, mas lá é melhor para conversar já que ninguém iria desconfiar da dona ir "trabalhar" para esfriar a cabeça. Subi para a sala de Any que antigamente era dos nossos pais e toda vez que entrava lá podia vê nossas brincadeiras. Sorri e caminhei até a janela, olhei para baixo e ainda vários carros passavam por ali, fechei os olhos e cruzei os braços, aquela sala me levava de volta para cada segundo perto dos meus pais.

Há nove anos atrás...

Minhas irmãs e eu entramos no escritório da minha mãe, ela levantou a cabeça e nos deu um grande sorriso, se levantou e veio até nós três, nos puxou para um grande abraço.

— Olá, meus amores. — Se afastou e ainda sorrindo nos encarou.

— Oi, mamãe.— Respondemos juntas.

— Então, como foi na escola?

— Passei em matemática. — Nour sorriu jogando a bolsa no chão e sentou sobre o carpete do escritório.

— Isso é maravilhoso, meus parabéns, querida. — Mamãe se sentou ao lado de Nour e beijou a testa dela. — E você, minha princesa? — Puxou Any para sentar sobre suas pernas.

— Entrei para as líderes de torcida. — Any sorria animada.

— Uau, que incrível! Estou orgulhosa. — Mamãe beijou a bochecha dela e sorriu. Me sentei de frente para ela e a mesma me encarou. — E você filha? Como foi na escola?

— Ah, foi como sempre. — Dei de ombros e ela arqueou a sobrancelha.

— O seu sempre é arranjar confusão. — Sorri de lado. — Sabina...

— Juro que dessa vez foi por um bom motivo. — Suspirou.

— E qual o bom motivo?

— Um garoto empurrou uma menina e eu estava perto.