Capítulo 32

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Kevin caminhou pelo corredor até a última porta, bateu e logo entrou, o homem de terno indicou a cadeira para o mesmo que se sentou.

— Senhor, queria me ver?

— Sim, detetive. — Largou a caneta sobre a mesa e encarou Kevin. — O que tem para mim? Sobre o caso dos Cosnett.

— Só essa semana a senhorita Any nos entregou dois esconderijos, um da máfia dentro da cidade e outro do Hiram, estão todos sob custódia.

— Muito bem, e como está indo com ela? — Kevin franziu o cenho.

— Desculpe, senhor… Não entendi.

— Você viu Any em contato com alguém da máfia?

— Não senhor, por que a pergunta? — O homem se ajeitou.

— Tenho novas ordens pra você.

— O que seria?

— Quero que investigue o acidente novamente. Any está mentindo sobre a morte dos pais, eu quero tudo, use seus contatos, use tudo que puder para saber onde estão os corpos dos pais dos Cosnett.

— Espera, o senhor está me dizendo que eles estão vivos?

— Talvez. — Suspirou. — O grupo florence da delegacia de Chicago me entregou arquivos pela metade, não tem nada que prove que eram os pais deles, então, nem que tenha que desenterrar os restos daqueles que foram enterrados com o nome de Penélope e Rick, descubra o que aconteceu. — Levantou e saiu.

Kevin ficou ali por um tempo até levantar e sair do departamento, seguiu pelas ruas de Chicago, no caminho mandou mensagem para Savannah o encontrar, ele precisava da ajuda dela.

Savannah não demorou a encontrá-lo, se sentou sobre o banco ao lado de Kevin e olhou para frente, ajeitou o casaco cruzando os braços logo em seguida.

— Tenho novas ordens. — Kevin começou. — Meu chefe acha que os pais de Any estão vivos.

— Impossível. — Savannah encarou Kevin. — Se eles estivessem vivos todos saberiam, e Any e as irmãs também.

— Eu sei… Por isso quero que me fale quem matou os Cosnett. — Savannah travou. — Sabe aquilo que te falei? Uma hora você teria que me falar, porque isso é a chave para terminar de vez com o caso, que precisamos acabar de vez com essa merda, então, essa é a hora.

Ela suspirou, passou as mãos pela calça, limpando o suor que tinha ali, levantou e encarou Kevin.

— Foi...

[...]

Any encarou Reggie a sua frente, ele sorria e tudo que ela mais queria era tirar a cabeça daquele homem.

— Seja bem-vindo. — Sorriu, levantou e apertou a mão dele.

— Obrigada, senhora Soares, vai ser um prazer trabalhar com a senhora.

— O prazer é todo meu.

Ele saiu da sala, e Any observou ele pela janela de vidro, logo sua atenção foi para Kevin, que entrava em sua sala.

— Achei que estava em Chicago. — Se sentou, e observou o amigo se sentando à sua frente.

— Estava, mas eu precisava falar com você.

— É precisou vir de lá pra cá? — Riu.

— Quero que seja sincera comigo. — Franziu o cenho para o homem. — Você vai matar todos da lista?

— Como sabe da lista? — Encarou o homem.

— Por favor, Any, eu sou detetive. — Levantou.

Ela suspirou, e se encostou na cadeira, cruzou os braços, e assentiu.

Chicago | Versão SavanyOnde histórias criam vida. Descubra agora