Capítulo 15

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— Elize? — Emma me tirou dos meus pensamentos, enquanto eu repassava tudo aquilo que havia acontecido na minha mente

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— Elize? — Emma me tirou dos meus pensamentos, enquanto eu repassava tudo aquilo que havia acontecido na minha mente.

— Oi — respondi calmamente.

Estávamos na bancada da cozinha, Clara estava no fogão, parecia distraída enquanto terminava de fazer  o brigadeiro. Emma havia feito a pipoca e eu fiz os sucos, já que minha irmã alegou que refrigerante faz mal para a saúde.  

— Como conseguiu que a estante caísse em cima de você? — Clara perguntou. Emma estava contando o que havia acontecido na detenção, omitindo certas partes com um certo loiro. 

— Bem, eu estava distraída. Não foi nada demais, perdi o equilíbrio e caí para trás, então o Kael, que é um aluno novo, me puxou para baixo dele e a estante caiu em cima dele. Você já foi à biblioteca? as estantes são enormes, nem eu sei como ele não se machucou. 

— E depois? — a loira perguntou me olhando maliciosamente e eu franzi as sobrancelhas em confusão. 

— Depois o que? 

— Vi o Henrique entrar na biblioteca privada e você saiu de lá depois de um tempo. — ela disse com um sorriso enorme no rosto, enquanto mantinha aquele ar de confiança.

— Não foi assim. Eu tinha tarefa lá e ele também, nos encontramos por acaso e ele só me atrapalhou, depois ele saiu dizendo que ia tirar a gente da detenção e até mesmo o Kael saiu. Já que minutos depois o diretor chegou nos liberando. 

— Vai me dizer que não tá rolando nenhum clima entre vocês? Por que se for, eu não acredito. — ela disse indo pegar um pouco de pipoca e Clara bateu de leve na mão dela — Ei…  — ela riu e voltou a atenção para mim — Não viu que ele estava morrendo de ciúmes do loiro gato la? 

— Se quiser ele pra você, pode ficar. — respondi com desânimo e lembrei do beijo inesperado. Suspirei.

— Tenho o meu. — ela respondeu rindo, como se escondesse algo e eu sabia bem o que era.

— Não me viu entrando na biblioteca porque estava ocupada demais experimentando o sabor do beijo do filho do diretor no próprio "castigo" que ele deu. — falei e ela ficou vermelhinha, mas continuava com aquele sorriso sapeca no rosto.

— Temos que ver o lado positivo das coisas, priminha. — ela se levantou pegando a pipoca e como Clara estava ocupada colocando o brigadeiro no recipiente, não teve como impedir. 

— Hein! Emma! — ela reclamou e a loira saiu correndo para a sala onde havíamos colocado o filme na Smart Tv.

— E você, mocinha? — perguntei para a minha gêmea.E disse baixo — Tem passado muito tempo com o David?

Mentira SilenciosaOnde histórias criam vida. Descubra agora