Capítulo 7

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Quando acordei pela manhã desci e decidi parar de me afogar em sentimentos

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Quando acordei pela manhã desci e decidi parar de me afogar em sentimentos. Precisava me adaptar à vida que tinha no momento. Por mais que não dure muito, precisava mudar enquanto durasse. 

Clara havia dormido no meu quarto, e assim eu deixei que ficasse. Porém, não consegui pregar os olhos a noite toda.

— Bom dia! — Emma chegou correndo na cozinha me encontrando, enquanto eu bebia um copo de água.

— Bom dia — falei e bebi mais um gole do líquido sem gosto.

— Sabe onde minha mãe está? — ela perguntou e eu neguei com a cabeça.

— Vocês não foram treinar hoje? — perguntei e ela negou pensativa.

— Meu pai cancelou o treinamento em cima da hora. Disse que precisava resolver umas coisas, talvez a mamãe tenha ido com ele — ela dá de ombros e faz um coque em seus cabelos dourados como o sol.

— Você e Henrique são tão diferentes — sussurrei e ela soltou uma gargalhada.

— Ainda bem! — ela continuou rindo — Sabe, você quer ir em um lugar comigo?

— Um lugar? — perguntei e ela concordou.

— É bastante especial, então… Topa? — ela sorriu quando eu concordei.

— Vou chamar a Clara! — assim que deixei o copo sobre o balcão, ela me impediu de continuar.

— Não, não.. Elize. Pode ser só eu e você? É que o lugar… Bem, é algo secreto. — Ela falou e eu não sei exatamente o que senti.

Por que Clara não podia ir? Ela se sentiria excluída? O que eu poderia fazer?

— Tudo bem.. — respondi e peguei meu celular mandando uma mensagem para Clara.

"Irmã, vou sair com Emma rapidinho, já voltamos. Se cuida, te amo muito!" 

Guardei o celular no bolso e saímos da casa dos Evans. 

Emma me guiou pela floresta cortando caminho pela frente da casa. Passamos por diversas árvores e estávamos caminhando a mais de dez minutos.

— De moto seria mais rápido — ela falou nervosa.

— Seria difícil passar por todas essas árvores de moto — falei e ela negou com a cabeça.

— Os garotos conhecem bem a floresta, sabem onde fica cada árvore. Sabem o caminho de cor para qualquer lugar. — ela sorriu como se lembrasse de algo.

Continuamos andando por mais um tempo, até chegarmos em uma pedra enorme. Ela caminhou até atrás da pedra onde havia uma passagem, que levava até uma cachoeira. As águas caiam em uma melodia linda, os pássaros cantavam. A água era quase que cristalina. 

— Não é lindo? — ela perguntou e sorriu encarando a beleza daquele lugar.

— É maravilhoso! — eu respondi sorrindo, aquele lugar era extremamente incrível.

Mentira SilenciosaOnde histórias criam vida. Descubra agora