Depois que o pai de Elizabeth Monroe foi acusado de assassinato, ela teve que se mudar para a residência de sua tia, irmã gêmea de sua mãe, juntamente com sua irmã. Ela não esperava encontrar um rapaz bastante enigmático, que parecia ter conheciment...
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Amanheceu e eu pude ver a lua indo embora, se escondendo nas nuvens do dia. Desaparecendo enquanto eu ainda estava ali.
"Aqui, você é a intrusa"
Malditas palavras que ficavam rondando minha mente. Que não me deixaram dormir.
— DROGA HENRIQUE, VOCÊ É UM IRRESPONSÁVEL! — os gritos pareciam vir do corredor, oque me assustou. Caminhei apressadamente até a porta e tentei escutar a conversa antes de abri-lá.
— Não vou discutir com você, Emma. — a voz do garoto da noite passada soou alto e desapareceu conforme as palavras ficavam no ar.
Abri a porta devagar e vi uma garota loira vestida com um pijama amarelo com a frase "não me perturbe, não estou afim de conversar", me encarar com a sobrancelha arqueada.
— Uh.. Desculpe? — pedi tentando fechar a porta, mas a garota impediu.
— Tudo bem. Você é a…? — ela ficou esperando eu responder, mas eu só conseguia prestar atenção em sua beleza.
— Elizabeth Monroe Roberts — Falei encarando a loira.
Ela não falou nada por alguns segundos, me deixando inquieta. O clima estava tenso.
— E.. Você? — falei tentando desviar o olhar.
— Sou Emma Monroe Evans. Parece que somos primas, certo? — ela riu e se aproximou de mim — Vamos descer e você vai conhecer o restante da família!
Não consegui dizer não e ela me puxou pela escada.
— Preciso ir ao banheiro antes, estou desarrumada e ainda estou de pijama! — falei tentando fazer ela me soltar.
— Eu também, não importa tanto. — ela deu de ombros e quando percebi já estava frente a frente com o garoto do dia anterior.
Emma revirou os olhos.
— Poderia dar licença? Alcoólatra — ela resmungou a última palavra.
Agora conseguia enxergar todos os seus traços com perfeição. Os olhos verdes como esmeraldas, os cabelos pretos como as trevas e seu sorriso.. Era o mais lindo.
Seus olhos focaram nos meus, ele sorriu e uma covinha apareceu bem próxima de sua boca.
— Eu não estava bêbado — ele falou mais para mim, do que para a loira. Como um gatilho, pensei na noite anterior.
— Emma, Henrique. Vejo que já conheceram a Elizabeth! — Celine apareceu vindo da cozinha com um livro nas mãos.
— Elize por favor — pedi e ela confirmou sorrindo.
— Bom, está gostando daqui Elize? Dormiu bem? — a mulher idêntica a minha mãe me perguntou.
— Ela se revirou na cama a noite toda — Henrique falou entre sorrisos e o encarei nervosa.
