- Eu... não acho que isso seja certo. – falou o ômega ao ver o maior começar a desatar o obi do kimono amarelo o qual usava.
- Por favor Indra, eu... preciso. – pediu o mais alto, deixando beijos em seu pescoço.
- Por quê? Por que não podemos esperar até o casamento? Falta tão pouco.
- Quero que seja meu agora. Por favor. Não me ama? – o ômega suspirou, se desmontando com tais palavras e assentindo, levando ele as trêmulas mãos à cintura alheia, desfazendo o nó do obi, o deixando cair ao chão, tirando pouco a pouco o kimono que seu noivo usava. Os lábios do alfa foram a seus ombros nus, ele em resposta moveu a cabeça ao lado contrário, para dar mais espaço aos beijos que subiam a seu pescoço.
- Te amo... te amo tanto. – repetia o alfa já entre as pernas do menor, penetrando-o com profundas e constantes estocadas. O menor sentia seus olhos encherem-se d'água enquanto sentia o duro pênis alheio se mover dentro de si, um prazer desconhecido tomando todo seu corpo.
- A-alfa... – gemeu, arranhando com força as costas nuas do maior ao senti-lo tocar seu ponto de maior prazer, até que ambos já não aguentaram e em uma última estocada, o nó do alfa se formou, se derramando no interior de seu noivo, tendo de se controlar para não marcá-lo – Te amo, alfa.
- Te amo, ômega.
O filhote comia feliz seu sorvete de chocolate, com a carinha toda lambuzada, balançando suas perninhas, sob o atento olhar de seu papi, que o acompanhava comendo um sorvete de limão, quando algo o chamou a atenção, duas presenças as quais conhecia bem, só pôde abaixar a cabeça, desejando ir embora.
- Ora, olhe o que temos aqui. – falou o outro ômega, com um tom de deboche.
- Itachi, por favor. – o alfa pediu, contudo o de cabelos longos não lhe deu atenção.
- O que faz aqui com seu... bastardo? – olhou com nojo para o pequenino, que franziu as sobrancelhas ao não entender o que acontecia, mas de algo sabia, não era algo bom, o cheiro de seu papi havia se tornado mais amargo, parecia triste e Koki não gostava de ver seu papi triste.
- Papi, quem é? – apontou com o rechoncho dedinho para o ômega que se parecia muito a seu pai, e seu acompanhante alfa.
- Oe Sasuke, não deu educação a seu bastardinho? Não aponte o dedo aos mais velhos, pirralho. – repreendeu o ômega, o pequeno fez bico, bravo.
- Não fale assim com meu filho, Itachi. – pediu o menor, sem levantar os olhos, segurando os ombros de seu bebê.
- Ou então? – perguntou com ironia, desfazendo seu sorriso ao ouvir uma resposta a qual não esperava.
- Ou terei eu mesmo que expulsá-lo daqui. – o corpo de Sasuke se tencionou ao ouvir a voz e sentir o já conhecido odor de nozes e eucalipto.
- E você, quem é? Espera, não me diga... a nova vítima de meu irmãozinho? – falou com sarcasmo, Naruto não gostou do tom utilizado.
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Corrente do Tempo - NaruSasu
Fiksi PenggemarUm alfa antiquado... Um ômega independente. Um machucado pelas sombras do passado... Outro que ainda as carrega em seu presente. Um encontro desastroso... Que os leva a um futuro incerto. Poderá o amor sobreviver, mesmo com as marcas do passado? Qua...