Máquina Mortífera

16 capítulo

Me recomponho rapidamente e entro dentro do quarto meio atordoada, vejo Nicole chorando e corro para sua cama.

- Tudo bem? O que aconteceu? Ele te disse algo que te machucou? - me aproximo e logo ela me abraçava com sue cabelo molhado e cheiroso.

- Sim, eu tô bem, é só que eu sou um monstro - suspira de uma forma exagerada.

- Como assim? - me solto dela e coloco sua bandeja na sua frente. Ela comeu um pouco do seu biscoito e toma um pouco do sue café com leite.

- Obrigada, você sempre cuidando de mim - ela sorri e enxuga algumas lágrimas que insistem em cair - Daniel sempre me ajudou sabe, meu maior sonho era ter uma marca dele jóias, mas eu não tinha atitude de fazer isso, então Daniel foi lá e fez. Parece impossível, mas meu irmão desistiu da vida dele para se dedicar a minha - suspira alto - Eu acabei permitindo isso porque ele me falou que era uma vontade dele, mas eu o vi sofrendo e não fiz nada. Hoje ele me passou isso - me mostrou um documento - A marca de jóias Gallegher é minha.

- Isso é incrível não? - pergunto não sabendo o que falar.

- Eu não sei administrar uma empresa, eu vi tudo de longe - se desespera.

- Olha calma, tenho certeza que ele não vai te deixar sozinha nos primeiros meses - abracei ela forte.

- Não, meu irmão já pensou em tudo, vai me deixar nas mãos da mamãe e de um funcionário de confiança - ela sorri e depois volta a chorar.

- Me explica o que a de ruim nisso tudo ?

- Eu estou com medo.

- Millie, você tem 27 anos, é uma mulher forte, determinada, cuidadosa tenho certeza que vai conseguir - suspiro e coloco o copo de água na sua frente - agora tome esse remédio e vá dormir.

Acordei com um som irritante vindo do criado mudo, me levantei e desliguei o alarme do celular. Abri as cortinas do quarto e observei o dia triste e melancólico.

Tomei um banho relaxante e coloco roupas de academia, amarro o cabelo em um rabo de cavalo e depois vou tomar café.Comecei a chutar um saco enorme de pancadas, meus movimentos eram altos e certeiros.

Meu peito aperta ao lembrar de Oxford, já faz tanto tempo aue não falo com o meu avô, só recebo notícias do Stone e sempre são ruins. Acerto mais um chute, tão forte que sinto um pouco de dor mas não faço nem careta.

- Não queria estar no lugar dele - Uma voz conhecida fala atrás de mim.

- Pois eu adoraria que você estivesse - sorri sarcástica e mordo minha língua logo em seguida, droga de novo não.

- Você me surpreende cada dia mais Srta Drummond - Daniel se aproxima com suas roupas casuais que o deixam incrivelmente sexy e eu olho para cima , nem se ficasse na pontinha do pé conseguiria ficar do seu tamanho.

- Que bom né - me viro e dou mais um chute no saco. Ele ri e sai do espaço onde estou.