Depois de um dia inteiro de treino, eu volto para o meu quarto e tomo um banho demorado. Visto uma saia jeans e uma blusa branca, coloco uma sandália e caminho pelos corredores.
Hoje com certeza é um péssimo dia para investigar, todos os irmãos estão em casa, até mesmo o Daniel.
Esses últimos dias estão sendo difíceis, não tenho tempo para fazer isso e se aproximar de Daniel está se tornado impossível.
- Tudo bem Alice? - Uma mão grande toca meu braço, só agora vim perceber que me perdi em pensamentos olhando um quadro de uma rainha. Observo o belo rosto de Sebastian e sorrio.
- Sim, só estava pensando um pouco - Payton confirma com a cabeça. Ele veste roupas casuais e entre seus dedos possui um livro de literatura.
- Posso te chamar de Alice certo? - toca na sua nuca.
- Claro.
- Quero pedir desculpas pelos acontecimentos de ontem, geralmente somos uma família bem unida, mas as coisas saíram do controle - ele sorri nervoso.
- Tudo bem, as coisas vão melhorar - toco seu ombro. Ele me olha e abre um sorriso brilhante e acolhedor. Seus olhos verdes me lembram Nicolas, mas os dois são totalmente diferentes.
- Tenho certeza que sim, eu preciso ir, tenho que resolver algumas coisas, mas, algum dia desses a gente sai pra conversar - ele me olha inseguro e eu confirmo com a cabeça - até mais - ele sai pelos corredores e antes de sumir de vista, olha para trás e sorri.
Desço as escadas devagar, estou bem entediada, suspiro e me sento no sofá. Olho meu relógio e já são 12:30 p.m, hora de almoçar, me levanto, mas antes mesmo de pensar em dar um passo, a porta da frente se abre em um estrondo.
- Onde está aquele filho de uma... - a Sra Gallegher me olha e depois seu rosto que antes estava em fúria, muda para um sorriso nervoso
- Boa tarde Srta Drummond, como está? - sua postura fina volta.
- Estou bem e a senhora ? - sorri, tenho certeza que ela está atrás do Payton.
- Estou ótima.
- Como foi sua viagem?
- Tranquila, você sabe me informar onde está o, Sebastian? - ela faz uma pausa dramática para falar o nome do seu filho mais velho.
- Provavelmente no sue quarto - ela confirma com a cabeça e sobe as escadas com os seguranças atrás trazendo suas malas.
Segundos depois Castiel aparece na minha frente com uma expressão assustada, o mordomo parece que correu uma maratona.
- Tudo bem Castiel? - tocou sue ombro
- A senhora Gallegher - faz uma pausa para recuperar o fôlego - para onde ela foi?
- Procurar o Sebastian.
- Não, não, não - ele passa a mão na testa, com suas luvas impecáveis - Eu vou atrás dela e você, cuide de Sophia que está no quarto pintando, não deixe ela escutar nada.
Confirmo com a cabeça, sei que isso cheira uma confusão das grandes, então fiz o que Castiel me pediu. Encontrei Sophia pintando um vaso de flores, ela parece bem concentrada.
- O que você quer? - ela pergunta com desprezo.
- Vim me juntar a você, estou entediada - visualizei seu celular em cima da cama conectado a um fone de ouvido.
- É sua folga, você não tem o que fazer? - ela me ignora totalmente.
- Não - falei pegando uma tela e um suporte - Você sabia que a música ajuda a gente se concentrar - e pela primeira vez dês de que eu entrei no quarto ela tira seus olhos da tela e me olha.
- Eu não quero saber, me deixe em paz - ela volta a pintar.
- Sophia cuidado, tenha bons modos - sorri impaciente - vamos lá, tente.
Percebendo que eu não ia deixá-la em paz, a mesma colocou o fone de ouvido assim que o fez, escutei barulho de vidro quebrando.
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Máquina Mortífera
FanfictionAyla Cooper uma das melhores agente da Oxford, foi escalada para uma missão onde ela tem que descobrir quem foi o assassino de Diego Gallegher um dos maiores cientista da Oxford e sue irmão Carlos Gallagher dono de uma multinacional. ______________...