Me sentei do lado dela abraçando meus joelhos, seus olhos estavam fixo em um porta-retrato onde tinha uma foto dela com o seu avô Carlos segurando um coelhinho muito fofo.
- Quer conversar? - sussurrei.
- Você não entende - voltou a dá atenção a sua boneca.
- Realmente, se tem uma coisa que eu aprendi é que ninguém entende a dor de ninguém - sorri lembrando dos conselhos que o meu avoy né dava quando criança - mas eu posso te ouvir, talvez você se sinta melhor - ela me olhou por um tempo desconfiada.
- É que... Eu quero meu avô de volta - soluçou, enquanto envolvia seus braços pequenos na minha cintura.
- Sabe, eu perdi pessoas importantes para mim - ela me olhou limpando as lágrimas com as costas a mão - Meus pais morreram quando eu tinha 2 meses de vida, meu avô que cuidou de mim a minha vida toda, quando eu estava triste ele me dizia que eu não deveria ficar assim, afinal meus pais estavam em um lugar melhor - ela me olhou um pouco confusa - um dia você vai perceber isso.
Depois de longos minutos observando ela distante, a mesma se levantou e me encarou.
- Vamos brincar? - me olhou com indiferença.
- Brincar?- perguntei confusa.
- Isso mesmo, o que foi? Está me olhando como se isso fosse coisa de outro mundo - Sophia é bem madura para sua idade, mas, mesmo não querendo ela não deixa de ser uma criança com bastante probelams na família.
- Nada - meu avô nunca permitiu esse tipo de coisa na escola, o único brinquedo visto por lá eram os ursinhos de pelúcia que serviam para nos ensinar a não ter pena na hora do ataque.
- Então essa é a Princesa Lorie - me entregou uma boneca bem vestida.
Brincar com a Sophia foi extremamente cansativo, ela chamava a minha atenção toda hora dizendo que eu não sabia me comportar como uma princesa.
Depois de rum tempo ela foi tomar banho, entrei em seu closet e me assustei com a quantidade de roupa. Ajudei ela a se arrumar e depois descemos.
Estava confortável no sofá quando a porta da sala foi aberta e duas pessoas barulhentas entraram.
- Docinho - uma voz familiar fez Sophia sorrir, me virei imediatamente.
- Alice? - Nicole me olhou assustada e depôs veio correndo me abraçar - O que você está fazendo aqui? - me analisou - voce está cuidando da nossa princesa, que incrível! - sorriu.
Foi naquele momentoq ué percebi o que eu tinha deixado escapar, Nicole Gallegher a terceira filha de Carlos, como eu não lembrei dela naquele dia, sai dos meus devaneios quando alguém fez um barulho estranho com a garganta.
- Será que pode me apresentar a sua amiga - um homem muito bonito abriu um grande sorriso. Observei ele por um tempo e lembrei.
- Esse é o Nicolas, meu irmão caçula - sorriu bagunçando o cabo dele - Nicolas essa é a Alice a menina do parque - ele apertou a minha mão.
- Olá, Obrigado por cuidar desse furacão, eu e o Daniel ficamos preocupados - ele sorriu sem graça.
- Não foi nada.
- Meus irmãos são uns chatos, não entendem minha dor - mostrou a língua - Nem acredito que evoce está aqui - pegou minhas mãos - A gente vai poder sair muito, fazer compras... - deu pulinhos enquanto eu olhava para ela assustada.
- Ei e eu? - Sophia nos olhou com a cara feia.
- E você também meu bem, titia ama muito - sorriu pegando nas suas bochechas.
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Gostaram da surpresa? Kakakakakak epero que gostem bjsss
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Máquina Mortífera
FanfictionAyla Cooper uma das melhores agente da Oxford, foi escalada para uma missão onde ela tem que descobrir quem foi o assassino de Diego Gallegher um dos maiores cientista da Oxford e sue irmão Carlos Gallagher dono de uma multinacional. ______________...