18 capítulo

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Meus dedos deslizavam sobre a tela delicadamente, eu adoro pintar, dês de pequena, meu avô sempre me conta as histórias do meu pai, ele era um pintor maravilhoso e tinha isso como sua terceira paixão.

A briga não era tão séria assim, só ouvi uns três vidros quebrando e gritos, "O que você pensava que estava fazendo seu idiota?","Você pensa que não tem família?","Onde estava com a cabeça seu...?", Palavrões, ameaças, pedidos para parar, gritos de fúria e agora silêncio.

- Nossa! - Sophia aparece na minha frente fitando a minha tela - Sua pintura está linda. Você gosta do mar? - meu desenho era simples, mas bem detalhista.

- Obrigada, sim, me trás uma paz - sorri lembrando da brisa batendo no meu rosto. Logo a porta do seu quarto foi aberta, mostrando o belo rosto de Daniel.

- Com licença, espero não está atrapalhando - ele entra.

- Claro que não papai - corre para abraça-lo, Daniel sussurra um obrigado e eu sorrio.

- Você vai viajar comigo essas férias certo? - ela fez uma carinha manhosa - Você prometeu!

- Calma princesa, claro que eu vou - ele fala calmo mais a repreende com um olhar. Deixei as coisas no sue devido lugar enquanto ouvia a conversa deles.

- Com licença - Falei deixando o quarto.

- Senhorita - Daniel me chamou e eu congelei na porta.

- Sim?

- Gostaria de acompanhar a gente em um almoço?

- Me desculpe senhor - me virei dando de cara com o olhar intimidador de Sophia e o sarcástico do seu pai - Eu tenho algumas coisas para fazer, talvez outro dia, obrigada pelo convite - sai de lá praticamente correndo.

Depois de almoçar, fui para o meu quarto. Realmente não é uma boa ideia ficar no mesmo local que o Daniel por muito tempo, ele me irrita e eu acabo falando besteira.

Eu tenho quer arrumar um jeito de me aproximar, mas não sei como
Pego meu mackbook e começo a pesquisar algumas coisas sobre o caso.

                          |20:00|

Assim que termino de tomar banho recebo uma vídeo chamanda.

- O que você quer? - observo o rosto angelical de Stone, ele está deitado com o sue cabelo molhado e bagunçado.

- Oi meu amor - ele sorri me mandando um beijo. Mostro minha língua para ele - Não acredito que ainda está com raiva - revira os olhos.

- Não faça isso para mim, babaca.

- Deixe de cu doce e diga que sente minha falta.

- Não gosto de falar mentiras.

- Sinto tanta sua falta morena - ele suspira e me olha triste - Sinto falta de você, do sue cheiro, do sue beijo, posso até arriscar dizer que sinto falta de você me batendo, me perturbando. Quando vai voltar?

- Não sei as coisas estão tão difíceis.

- Nem me fale de coisas difíceis, aqui está um caos - ele suspira, mas depois parece ter se arrependido do que falou.

- Difíceis?

- Não é nada.

- Stone, você prometeu que não mentiria para mim.

- Tudo bem, tudo bem... É o seu avô morena, ele não sai de dentro daquele escritório sabe. Ele está se esforçando demais - suspira.

- Obrigada Stone - sorri triste.

- Porque morena? - pergunta confuso.

- Por está aí cuidando dele e de mim.

- Nossa, é um momento único - ele sorrir divertido.

- Pare de sorrir, seu idiota - ri da sua cara - cuide dele por favor, tchau.

Desligo a chamada, me sinto sobrecarregada, eu preciso ver meu avô, mas só posso fazer isso quando acabar a missão. Visto uma roupa de correr, preciso espairecer.

Máquina MortíferaOnde histórias criam vida. Descubra agora