Meus dedos deslizavam sobre a tela delicadamente, eu adoro pintar, dês de pequena, meu avô sempre me conta as histórias do meu pai, ele era um pintor maravilhoso e tinha isso como sua terceira paixão.
A briga não era tão séria assim, só ouvi uns três vidros quebrando e gritos, "O que você pensava que estava fazendo seu idiota?","Você pensa que não tem família?","Onde estava com a cabeça seu...?", Palavrões, ameaças, pedidos para parar, gritos de fúria e agora silêncio.
- Nossa! - Sophia aparece na minha frente fitando a minha tela - Sua pintura está linda. Você gosta do mar? - meu desenho era simples, mas bem detalhista.
- Obrigada, sim, me trás uma paz - sorri lembrando da brisa batendo no meu rosto. Logo a porta do seu quarto foi aberta, mostrando o belo rosto de Daniel.
- Com licença, espero não está atrapalhando - ele entra.
- Claro que não papai - corre para abraça-lo, Daniel sussurra um obrigado e eu sorrio.
- Você vai viajar comigo essas férias certo? - ela fez uma carinha manhosa - Você prometeu!
- Calma princesa, claro que eu vou - ele fala calmo mais a repreende com um olhar. Deixei as coisas no sue devido lugar enquanto ouvia a conversa deles.
- Com licença - Falei deixando o quarto.
- Senhorita - Daniel me chamou e eu congelei na porta.
- Sim?
- Gostaria de acompanhar a gente em um almoço?
- Me desculpe senhor - me virei dando de cara com o olhar intimidador de Sophia e o sarcástico do seu pai - Eu tenho algumas coisas para fazer, talvez outro dia, obrigada pelo convite - sai de lá praticamente correndo.
Depois de almoçar, fui para o meu quarto. Realmente não é uma boa ideia ficar no mesmo local que o Daniel por muito tempo, ele me irrita e eu acabo falando besteira.
Eu tenho quer arrumar um jeito de me aproximar, mas não sei como
Pego meu mackbook e começo a pesquisar algumas coisas sobre o caso.|20:00|
Assim que termino de tomar banho recebo uma vídeo chamanda.
- O que você quer? - observo o rosto angelical de Stone, ele está deitado com o sue cabelo molhado e bagunçado.
- Oi meu amor - ele sorri me mandando um beijo. Mostro minha língua para ele - Não acredito que ainda está com raiva - revira os olhos.
- Não faça isso para mim, babaca.
- Deixe de cu doce e diga que sente minha falta.
- Não gosto de falar mentiras.
- Sinto tanta sua falta morena - ele suspira e me olha triste - Sinto falta de você, do sue cheiro, do sue beijo, posso até arriscar dizer que sinto falta de você me batendo, me perturbando. Quando vai voltar?
- Não sei as coisas estão tão difíceis.
- Nem me fale de coisas difíceis, aqui está um caos - ele suspira, mas depois parece ter se arrependido do que falou.
- Difíceis?
- Não é nada.
- Stone, você prometeu que não mentiria para mim.
- Tudo bem, tudo bem... É o seu avô morena, ele não sai de dentro daquele escritório sabe. Ele está se esforçando demais - suspira.
- Obrigada Stone - sorri triste.
- Porque morena? - pergunta confuso.
- Por está aí cuidando dele e de mim.
- Nossa, é um momento único - ele sorrir divertido.
- Pare de sorrir, seu idiota - ri da sua cara - cuide dele por favor, tchau.
Desligo a chamada, me sinto sobrecarregada, eu preciso ver meu avô, mas só posso fazer isso quando acabar a missão. Visto uma roupa de correr, preciso espairecer.
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Máquina Mortífera
Fiksi PenggemarAyla Cooper uma das melhores agente da Oxford, foi escalada para uma missão onde ela tem que descobrir quem foi o assassino de Diego Gallegher um dos maiores cientista da Oxford e sue irmão Carlos Gallagher dono de uma multinacional. ______________...