Máquina Mortífera

22 capítulo

Me vejo dentro de um quarto de jogador de futebol, nas paredes tem alguns posters de umas bandas antigas e outras mais atuais.

A cama está bem arrumada, alguns livros de direito estão espalhados na mesinha, a TV está ligada, alguns fios de vídeo game se espalham pelo quarto e alguns puffs de bola também.

- Ei - Nicolas aparece no meu campo de visão com a toalha no pescoço. Ele me lança um olhar de cumplicidade para Sophia e pisca para mesma.

- Entendi - falo cruzando os braços.

- Entendeu o que? O que vocês estão fazendo aqui? - perguntou cínico. Já ele quer assim, vamos brincar um pouquinho.

- Assistir filme tio - ela se senta na cama.

Ele me olha por um tempo esperando minha reação, eu apenas confirmo com a cabeça e me sento na cama também.

- O que vocês querem assistir? - ele pega o controle e coloca na Netflix.

- Princesa - sophia sorri.

- Eu acho que não amor, eu e a tia Alice não gostamos muito disso - senta ao lado da menina.

- Quem disse? Eu adoro filmes de princesa - sorrio arqueando uma sobrancelha.

- Duas contra um tio, a gente ganhou - Sophia bate palmas.

- Tudo, tudo bem - ele entrega o controle a Sophia e fechas as cortinas.

Sophia escolhe o filme da Frozen o que deixa Nicolas ainda mais irritado. Dou super apoio a garota, me deito na cama de Nicolas confortável e os outros dois fazem o mesmo.

Nicolas suspira a todo tempo, o que me faz rir, ele me olha com cara de poucos amigos e eu mando um beijo para ele.

                       ~8:00 p.m~

Entro dentro da banheira enquanto sinto meu corpo relaxar, hoje o dia foi bem cheio, Sophia não facilitou nem um pouco, mas por incrível que pareça, sinto ela cada vez mais próxima de mim.

Saio do banheiro e visto um pijama. Escuto meu celular tocar loucamente em cima da cama.

- Alô? - atendo mesmo sem sabe quem é.

- Ayla? - meu avô.

- Vovô? - sorri.

- Sim querida, sou eu - ele suspira feliz - estou com tanta saudades.

- Eu também, como você está?

- Estou bem e você?

- Eu estou bem. O senhor está se alimentando corretamente não é?

- Sim, o Stone não dia do meu pé em relação a isso. Esse rapaz gosta bastante de vc em.

- Ele cresceu comigo vovô, sonso quede irmãos - suspiro, sentindo saudades desses momentos com ele.

- Como está indo a investigações? - ele tem um tom mais sério agora.

- Difíceis senhor, estou trabalhando direto, meus dias de folga são dias em que todos estão na casa, fica difícil investigar.

- Tenho certeza que você vai conseguir fazer isso sem ninguém te ver. Não temos muito tempo Ayla, tem algumas coisas que você não está sabendo e que concerteza não posso falar por telefone.

- O que? Como assim?

- Como eu disse, esse assunto não deve ser tratado por telefone. A informação em breve chegará a você.

- Está bem.- Preciso desligar, ligo para você depois. Tchau.

- Tchau.

Finalizo a chamada e fico olhando para o telefone. Essa missão está me deixando cansada, é bem mais fácil chega no local e resolver tudo na hora. Investigar assassinatos mestre do crime é muito difícil.