Corro pelo condomínio sentindo a brisa fria de noite em minha pele pálida.
Odeio ver meu avô assim, me sinto tão impotente, é como se tudo que fiz esses anos todos não servissem para nada.
Sinto algumas gotas de água tocarem minha pele, Chuva, olho para cima e percebo nuvens negras.
Eu fico ali sentindo os pingos caírem no meu corpo, igual aquele filmes, nunca pensei que isso fosse tão bom.
Sinto duas mãos me puxarem brutalmente pela cintura, quando percebo meu rosto está colado a um peitoral definido, um de seus braços me envolvem em uma tentativa falha de me proteger da chuva e do frio, e a outra segura o grande guarda-chuva.
Aquele perfume caro amadeirado eu conheceria de longe, meu corpo todo se adormece e sinto-me em chamas.
- O que você estava pensando? - Daniel me olha preocupado - você pode pregar um resfriado.
Não respondo nada, apenas fico olhando para seu rosto preocupado, ele suspira e me puxa para mais perto.
- Já te falei para não correr por aqui essas horas, ainda mais sozinha, é perigoso - confirmo com a cabeça, ainda me sentindo quente.
- Você estava correndo com um guarda-chuva? - consigo falar depois de um bom tempo.
- Na verdade não, eu vi você saindo com esse tempo - ele olhou para cima - você parecia distraída. Então vim atrás de você.
- Não podia ter trazido dois guarda-chuvas? - Sorrio brincalhona.
- Eu achei esquecendo esse detalhe.
- Vamos - ELe tirou sua mão da minha cintura e colocou no meu ombro.
Chegando na sua casa, ele me direciona até o belo e enorme jardim. Entramos na sala de jogos, quentinha e confortável. Ele me deixou perto de uma mesa de sinuca e caminha em direção a um armário, de lá ele tira duas toalhas.
- Você está bem? - ele me olha de cima abaixo preocupado.
- Sim, só me molhei um pouco - sorri. Ele coloca uma toalha por cima dos meus ombros e outra na minha cabeça e começa a secar meu cabelo.
- Não faça mais isso - ele tirou a tolha do meu rosto e me furou sério.
- Já disse que não vou fazer - puxei a toalha para o meu rosto de novo.
- Você é dura na queda - voltou a fazer os movimentos, depois de secar meu cabelo, ele coloca a toalha em cima de uma cadeira - tome um banho.
- Você não é minha mãe para mim dar ordens.
- Sou seu chefe - toca meu nariz e eu fico sem graça.
- Não me convenceu - falei saindo do cômodo e indo pro meu quarto.
- Não seja uma criança desobediente - ele ri atrás de mim e eu mostro o dedo do meio. Droga de novo não.
Corro para meu quarto e tomo banho quente, a chuva continua e casa vez mais forte. Visto um pijama quentinho e corro para debaixo das cobertas.
É estanho ter Daniel tão próximo de mim, ele é realmente muito legal, mas as vezes me trata como uma criança, igual na hora de enxugar meu cabelo, coisa que eu poderia muito bem fazer sozinha.
Mas eu gosto da sua aproximação, ele é realmente super protetor e odeia quando alguém desobedece suas ordens. Coisa que eu estou fazendo sempre.
Alguém bate na porta me tirando dos meus devaneios.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Máquina Mortífera
FanfictionAyla Cooper uma das melhores agente da Oxford, foi escalada para uma missão onde ela tem que descobrir quem foi o assassino de Diego Gallegher um dos maiores cientista da Oxford e sue irmão Carlos Gallagher dono de uma multinacional. ______________...