O elo perdido nas ondas do pacífico - Jikook

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— Alguém me tira daqui! Eu não fiz nada!

O sol estava escaldante, Jungkook havia sido levado como um bicho selvagem para o centro de uma aldeiazinha mais adentro daquela mata. Havia passado por uma vasta vegetação, que sequer pode ver direito, e agora, havia sido deixado amarrado alí mesmo, sua mochila e a caixa haviam sumido a um bom tempo, enquanto todos aqueles homens se dispersaram por entre as cabanas feitas de barro, bambus e folhas de palmeiras e coqueiros. Às vezes, algumas pessoas passavam por ele, encarando o homem vestido com roupas estranhas por entre as cabanas, de meio rostos, curiosos mas também temendo aquela criatura estranha que estava açoitada alí.

— Cala a matraca, você vem agora.

— Por acaso vocês vão me devorar? — ao lado do garoto, dois homens robustos apareceram, logo tratando de cada um pôr um lado da estaca sobre o ombro e passar a levá-lo para onde o nativo os guiava.

— Não seria má idéia. Mas a qualidade da carne é duvidosa — os dentes brancos e pequenos do nativo ficaram a mostra quando ele sorriu, completamente sádico, em direção a Jungkook, que tremia de medo do garoto que nem tinha um corpo assustador.

Após alguns minutos, uma enorme tenda surgiu aos olhos negros de Jungkook. Com o teto feito de folhas de palmeiras, e paredes de barro e bambus. Ao longe, não havia nada aos arredores, a não ser um riacho límpido e puro que corria por trás da tenda, desembocando mata abaixo.

— Jimin-ah! — o garoto magricela começara a gritar, ambas as mãos na cintura, sequer tomando fôlego para voltar a chamar. E não demorou muito até que um rapazinho aparecesse. Os cabelos cor de mel, os olhos castanhos miúdos e o corpo pálido, os músculos da barriga aparentes e as bochechas cheias e a aparente pele macia, faziam um bom conjunto para Jungkook, que em instantes se viu embasbacado com a beleza natural do garoto.

— O que é? — a voz doce acariciara os ouvidos dos presentes, e deixara as bochechas de Jungkook rosadas quando ele lhe direcionara os olhos — Carne de sol?

— Não. É seu noivo.