O elo perdido nas ondas do pacífico - Jikook

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Tinha alguns minutos em que Jungkook seguiu Jimin completamente em silêncio para dentro de uma cabana mais afastada da aldeiazinha, onde foi posto sentado no chão feito de bambus e agora Jimin farejava o rosto de Jungkook de perto como um cachorrinho curioso faria, o que estava deixando o estrangeiro com vergonha. E droga, ele era ainda mais bonito de perto!

— Será que dá pra afastar? — com os indicadores, Jungkook tocara a pele fracamente bronzeada, tentando fazer com que ele se afastasse, mas falhando no processo.

— Porque? Você é o marido do Jimin agora. Jimin vai te levar pra fazer o acasalamento hoje — sorriu como uma criancinha, se sentando sobre as próprias pernas grossas, o que não passou despercebido pelos olhos curiosos de Jungkook.

— O que?!

— Na fogueira. Pa quer você e eu. — apontou para o outro, e logo para sí mesmo. — Juntos! — suas mãos se chocaram com um estalo.

— Você quer dizer casar? Vão nos casar? — a pergunta fez o rapaz assentir com veemência. — e você quer?

— Pa mandou. E eu farei isso. — sua convicção era tão firme, que Jungkook se sentiu arrepiado.

— Mas não nos amamos. Porque você aceita isso?

— Já disse, Pa mandou! Marido você é bobo. — o nativo riu, agradando o ego do homem.

A tarde toda, eles dois ficaram alí mesmo, sentados na frente da cabana de Jimin, com o rapazote miúdo lhe contando coisas aleatórias sobre suas aventuras naquelas matas. E quando o sol se escondeu entre as nuvens no céu, Jimin se banhou nas águas do riacho, e fazendo-o se banhar também.

Ao longe, na aldeiazinha, as fogueiras foram acesas, fazendo a claridade romper por todo o lugar. Um som atípico de tambores começou a ressoar, e aos olhos de Jungkook, o povo começara a dançar e gritar com alegria.

— Eles dançam enquanto esperam por nós. — os olhos castanhos de Jimin brilhavam enquanto ele dizia tudo aquilo sem olhá-lo — Vamos? É o nosso casamento.

Tomado de coragem, Jungkook segurou sua mãozinha e assentiu, esperando ser guiado por ele até lá.