O elo perdido nas ondas do pacífico - Jikook

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— Do que eles estão rindo? — Jungkook virou o rosto para encarar o seu novo companheiro, que apenas deu de ombros, voltando a coçar a bochecha despreocupadamente. — porque exatamente eu devo caçar com eles?

— Pa disse que os homens fortes e grandes devem fazer as coisas mais difíceis.

— E porque?

— Jimin não sabe... Isso é como um ritual. Se você trazer algo bom, que pode ser compartilhado com os outros, eles vão te respeitar. — uma jovem nativa passara lhes encarando descaradamente enquanto segurava uma enorme bacia de barro, e passando a andar mais rápido quando Jungkook lhe encarara de volta.

Okay, aquele povo era estranho demais para seu gosto.

— Entendi... Eu volto logo Jimin-ah. — ajeitando a saia, Jungkook dera um passo a frente, prestes a rumar para o grupo de homens.

— Traz algum bicho grande pra mim comer — pediu, os olhos parecendo brilhantes de repente com a idéia de poder comer muito.

— Vou trazer... — a afirmação fizera o rapazote miúdo sorrir, quase fechando os olhos por completo. O que fez o coração de Jungkook saltar como um louco dentro do peito, e não resistindo, plantou um beijo estalado na bochecha macia do nativo.

E então, tomado de coragem, Jungkook seguiu mata adentro com o grupo de nativos. Ele tinha algumas idéias, mas precisava de tempo e das suas coisas para fazer o que pretendia acontecer. Na noite anterior, logo após a cerimônia, Jimin lhe levara de volta para a cabana que dividiriam. E para sua surpresa, sua mochila e a caixa deixada pelo piloto estavam em um dos cantos da cabana. E agora, tudo que ele tinha em mãos, era um canivete e um pedaço de lona, que ele havia amarrado na saia de coqueiro.

Sorrateiramente, se afastando do grupo, Jungkook subiu em uma árvore grossa, aproveitando da vista para procurar algum animal que não andasse em bandos e que enchesse a vista do marido exigente. Sorriu orgulhoso secando um pouco longe dalí, um "queixada" que caminhava sozinho, farejando o chão coberto de folhas secas. Jungkook não tinha muito tempo a perder, então mais que depressa pegou a lona, esperando pelo bicho.

Iria pegá-lo com as mãos.