𓏲ׄ🥂𝆯𝅄 24; idiota!

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chapter 24. FUCK ME, PARTNER

— olá, boa noite e boa leitura! ៹ votem e comentem <3

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As últimas semanas passaram depressa demais, mas ainda assim, eu não ousaria reclamar do quão boa a minha vida estava. Não que antes estivesse ruim, mas agora estava melhor do que eu imaginei ficar desde o lançamento da campanha do Stephen; e isso se dava por alguns motivos específicos.

A campanha tinha sido um divisor de águas para mim. As pessoas amaram as peças da coleção, outras novas marcas e fotógrafos renomados entraram em contato comigo para que eu trabalhasse para eles. Eu aceitei, claro.

Além disso, o reconhecimento que eu tenho ganhado e a nova estratégia de marketing em associação com a Hiraeth tem influenciado positivamente na reputação da Skyart. As pessoas gostam de me ver imersa nesse mundo da literatura e eu tenho explorado esse nicho ao máximo, pois ler também acabou se tornando um hábito para mim, alguns dizem que eu deveria tentar produzir obras literárias também, mas não me sinto convicta disso.

Na próxima semana, as duas empresas lançarão uma espécie de quadro literário, onde eu e o Cole trabalharemos juntos. Pelo pouco que ainda foi explicado, iremos interpretar trechos de livros ao vivo, falar sobre alguns conteúdos literários, além de outras coisas... Isso tudo se tornou bastante novo na minha vida, mas parecia ser uma boa escolha e por isso, eu seguiria fazendo.

Eu e o Cole temos nos vistos mais vezes. Às vezes, eu vou a casa dele; às vezes, ele vem a minha casa... Ou saímos para restaurantes juntos, ainda que teoricamente seja em nome dos negócios, mas ninguém além de mim e ele precisava saber.

Quer dizer, além de nós, Barbara, Dylan e Melanie sabiam. No entanto, era um vínculo fechado e seguro de se manter.

Por escolha minha, eu optei em deixar Froyan fora disso. Ele não me dizia sobre sua namorada e eu não diria sobre o Cole; e bom, meus pais... Eu não sabia qual seria a reação de ambos ao me ver com o meu ex professor.

Apesar de nos vermos com mais frequência, o meu relacionamento com ele não era namoro propriamente dito.

— Você precisa parar de pensar que para ser namoro precisa de um pedido — Barbara me diz pela milésima vez em poucos dias desde que contei a ela sobre nós.

Eu estou a acompanhando na aula de maternidade, já que o Dylan não pôde vir com ela hoje. E, de acordo com a própria, ela não poderia vir sozinha — o que acredito ser mentira, pois há moças sozinhas aqui, e talvez esse estivesse sido apenas um pretexto para que eu a aceitasse.

— Vocês já estão agindo como namorados. Por que um título separaria o caso de ser ou não? — Ela justifica, enquanto tenta prestar atenção no que a tutora nos mostra.

— Porque sim. Não tem justificativa! — Retruco — O Cole nunca me pediu em namoro, nem na época do colégio. Eu precisei dar um toque para que ele se ligasse nisso e bom... olha o final, não é?!

Barbara estava nas últimas semanas de gravidez, com 35 semanas, já se encontrava próximo do período de entrar em trabalho de parto. A barriga estava enorme, havia dado uma crescida exagerada, e eu não sabia como ela estava conseguindo viver normalmente com tamanho peso.

Semana passada, participei do jantar para contar à Melanie e ao Cole, além de outros familiares mais próximos do casal, sobre a vinda de não só um, como dois bebês. Evidentemente, todos ficaram bem entusiasmados com a ideia de mais uma geração de gêmeos para os Sprouse's e para a família Palvin também — de acordo com Barbara, ela tinha parentesco com gêmeos também, mas eles eram bem afastados a ponto de não terem muito contato.

— Bom, nesse caso, estou do seu lado. Os Sprouse's são uns folgados para pedidos de namoro, o Dylan demorou de me pedir também... — Ela explica — Acho que eles são convencidos de que não os largaríamos, sabe? Bonitos demais e não se acha em qualquer esquina.

Rio do que Barb diz. Ela tem razão, talvez fosse mais uma questão de comodismo da parte deles.

Essa última aula falava um pouco sobre o processo do parto, dando dicas do que fazer para melhorar as contrações, para aumentar a dilatação e afins. Nós duas prestávamos atenção, embora conversássemos em alguns momentos, pela utilidade que a aula oferecia.

— Por que você não o pede em namoro?

Franzo o cenho e encaro Barbara que detinha um sorriso no rosto, se divertindo com a própria suposição.

— Nem ferrando, Barbara! — falo baixo para que somente ela ouça — Eu estou esperando esse pedido há um bom tempo, há todo um contexto e histórico para eu não pedir... Se não fosse isso, talvez eu considerasse.

Palvin concorda, dizendo que vai cutucar o Cole para que ele agilize o processo de me pedir em namoro.

Posteriormente, a tutora começa a nos guiar para um novo tópico: exercícios que podem ajudar no trabalho de parto. Pego o tapete de yoga e o estico para Barbara, repetindo a mesma ação para mim.

Depois dos exercícios que a tutora ensinou a fazermos, eu me levanto do chão para ajudar Barbara a fazer o mesmo. Ao ficarmos nós duas de pé, eu me apresso em pegar as nossas coisas e nos despedirmos das outras grávidas; esse processo demora um bocadinho, se despedir de todas as grávidas é um pouco chato, mas Barbara parece não se importar e eu ignoro a vontade de sair sem falar com o restante da sala.

Quando, enfim, ela termina, nós saímos em direção à escada rolante. Pergunto a Barbara se ela quer comer algo antes de ir para casa, mas ela nega, enquanto reclama ao mesmo tempo do quão inchado estão os seus pés, comparando-os com pães.

Descemos então ao estacionamento. Abro a porta do carro e coloco os pertences de Barbara no banco de trás, enquanto ela anda para entrar no banco do passageiro; no entanto, um barulho repentino me chama a atenção, que se intensifica quando Barbara grita com um misto de medo e surpresa.

— A bolsa! — ralha, colocando a mão abaixo da barriga e olhando para o chão molhado por causa do jato rápido do líquido.

— Ai meu Deus! — Digo, largando as coisas no banco de qualquer jeito, enquanto corro para encontrá-la do outro lado do carro.

Barbara se curva e reclama de dor, o que evidencia o início de contrações. Estou desesperada e nervosa a ponto de não raciocinar direito; Barbara está tentando se acalmar e me guia do que devo fazer.

Eu a ajudo a sentar no banco de trás, deitando-a sobre o estofado. Quando percebo que ela está bem, na medida do possível, me sento no banco do motorista para dar partida.

— Barb, consegue ligar para alguém? — Pergunto, a olhando através do retrovisor.

— Oh... céus! — Ela reclama da dor e me responde em seguida — Consigo sim.

— Ok, liga para o Dylan que eu vou tentar ligar para a Melanie e o Cole. — a instruo e assim o faço, através do painel do carro, peço para a inteligência artificial para iniciar as ligações.

Com dois toques, Cole me atende.

— Oi querida, estou... — Ele começa a me responder, mas para quando ouve um grito do meu lado da linha — Está tudo bem?

— Barbara está entrando em trabalho de parto! Ela está tentando ligar para o Dylan... — Eu explico rapidamente, esperando que ele entenda do que se trata, mas sou interrompida com Barbara reclamando do banco de trás.

— Ele não atende! — Barbara grunhe atrás de mim, aparentemente uma mistura de raiva e dor — Quem esse idiota pensa que é para não me atender? Idiota!

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━━ INFORMATIONS

01. grandes emoções da família Sprouse, os bebês finalmente vão nascer. já ouço a hino familiar: essa família é muito unida... quais serão os nomes, hein? petição para botarem ohana na menina? eu assino!

02. teve gente que me perguntou qual era o meu instagram, eu falo de FMP no venusriverdalebr. eu usava o venusriverdale desde 2018, mas o insta desativou a conta, então estou nessa nova... sempre explico qualquer impossibilidade de postar por lá <3

até amanhã, xero <3

❪ FUCK ME, PARTNER ⁾ : ー sprousehart ❜.Onde histórias criam vida. Descubra agora