❪ FUCK ME, PARTNER ⁾ : ー sprousehart ❜.

𓏲ׄ🥂𝆯𝅄 06; atrapalhamos algo?

chapter 06. FUCK ME, PARTNER

— olá, cheguei atrasadíssima com a atualização por motivos de: hibernei a tarde toda e esqueci que mudei o horário de att. comentem pra me deixar felizz,<3. ៹ boa leitura! <3

𓏲

— Seja menos barulhenta da próxima vez em que usar um vibrador para saciar seus anseios sexuais... — é a primeira coisa que Caroline diz quando eu passo por ela.

— A visita aqui é você, amor. Eu fico confortável porque a casa é minha... — brinco com ela, que intensifica ainda mais o bico nos lábios, emburrada.

— Se eu soubesse que o coice seria tão forte, tinha jogado o capim mais longe.

Rolo os olhos e a encaro, flagrando-a enrolada na coberta, deitada no sofá.

— Você vai estragar o meu sofá se comportando assim! — aviso-a e ando até a cozinha para preparar um café.

— Quando você se tornou uma velha chata assim? É somente um sofá. Aposto que daqui a um mês transará em cima dele com o Cole.

Paro de colocar o pó no coador e despejo a água quente no mesmo, murmurando em tom o suficiente para que ela ouvisse:

— Eu e o Cole somos passado, apenas.

— Não foi o que eu vi quando ele quase te comeu pelos olhos ontem à noite. — Ela retruca.

Eu me mantenho em silêncio, sem nada a acrescentar e não é o bastante para dar fim na conversa, pois Caroline insiste em mantê-lo, dizendo:

— E se eu fosse você, teria aceitado o convite daqueles dois para se juntar na mesa... Hm, a Ester e o Alejandro, acho.

Arqueio a sobrancelha, fazendo uma pergunta que não esperava resposta:

— Com o Cole na mesa?

Caroline dá de ombros.

— Dava para criar uma tensão sexual, sabe... Consigo sentir isso entre vocês em poucos segundos quando estão próximos, imagine por mais tempo, iriam transar desde o carro até chegar aqui.

Ignoro novamente e volto minha atenção ao café. Despejo-o na xícara e levo até a boca, assoprando para esfriar o suficiente a fim de que eu o bebesse. Havia acontecido tanta coisa na noite anterior, que eu não tinha tido tempo de processar com calma e não fazia questão de repassar as situações em minha mente pois tudo giraria em torno de duas coisas: eu beijei o meu assistente e encontrei o Cole.

Não que fosse tão importante e desesperador encontrá-lo. O ponto em questão foi quando ele tentou limpar a bebida que escorria pelas minhas pernas expostas e eu não consegui evitar o arrepio instantâneo. Eu sei que ele reparou. E sei que gostou de ter me visto daquela maneira, ainda rendida aos seus efeitos. Ao seu toque.

Parecia que o mundo tinha estagnado ali por alguns segundos somente para nós dois.

Somente o toque de Madelaine no meu ombro foi capaz de que me fizesse despertar para que eu continuasse a andar e liberasse as pessoas que estavam atrás de mim para passar também. Com uma despedida rápida e um pedido de desculpas, eu desviei de Cole e segui para a mesa que estava quando cheguei; não aguentei ficar sequer quinze minutos ali e optei em voltar para casa, vozes me chamaram e me convidaram para juntar-se a eles, contudo, eu neguei e coloquei a culpa na primeira coisa que veio a minha mente: meu trabalho.

Eu não sabia o que o Cole tinha ido fazer ali, se queria apenas revê-los ou se era outra situação. E tampouco demonstrava interesse em saber, não era da minha conta afinal; mas parte de mim alegrou-se ao perceber a ausência da garota do velório e logo eu a sufoquei, fingindo o máximo não ter sentido isso.