𓏲ׄ🥂𝆯𝅄 32; chances.

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chapter 32. FUCK ME, PARTNER

— oioi, acho que a volta foi oficializada (?). talvez sim... boa leitura! <3

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Cole puxa Lili pela mão, passando novamente pelo corredor e saindo na cafeteria. O sol raia lá fora e eles percebem que passaram tempo demais dentro daquele cômodo escuro o suficiente para não verem as horas passarem.

A única coisa que eles estavam se importando há momentos atrás era em rounds.

— Tenho ciúmes — Cole diz, passando pela porta e chegando à rua, soltando um suspiro como se estivesse prendido o ar durante muito tempo.

— De quê? — Lili franze o cenho, sem entender de quê aquele sentimento tinha surgido.

Ela estava com ele o tempo todo. Tirando Regé e Gavin, não tinha com o que se preocupar. Na verdade, até com eles, ela já não tinha tanto interesse.

— Você ter tido outras primeiras vezes com outras pessoas e não comigo.

Cole abre a porta do carro para Lili entrar e ela assim o faz; em seguida, ele dá a volta no carro e entra também, colocando a chave na ignição e dando início a corrida.

Lili torce o nariz e diz:

— Foi você quem escolheu isso, baby. Quem terminou comigo? — fingiu-se de confusa e completou — Ah, isso mesmo! Você.

— E não me arrependo de ter dado essa oportunidade, mas não tira  o meu direito de ciúmes também.

— Ver você falando assim me dá tesão... — Lili diz, manhosa.

Cole riu. Sua mulher era uma tarada, viciada em sexo. Ou viciada nele. Não sabia distinguir ainda.

O cheiro de café impregna o ambiente e, antes de passarem da porta, Reinhart dá meia volta, justificando que levaria logo café para ambos. Eles precisavam acordar, o trabalho chamava e apesar de serem chefes, tinham ignorado as suas responsabilidades. Talvez dormissem por alguns minutos, para enganar o corpo.

— O que você comprou? — Cole perguntou, parado próximo da porta, quando Lili chegou ao seu encontro.

— Comprei croissants e cafés. Fortes, para nos acordar logo.

— Eu quero dormir. Não acordar. — Cole resmungou.

Lili riu fraco e concordou.

Em poucos minutos, já estavam em casa. Lili foi rápida em tomar um banho e enfiar-se numa blusa larga de Cole, em seguida, debaixo das cobertas. Cole fez o mesmo, instalando um alarme para as próximas 2 horas, mesmo sabendo que não iriam acordar.

Cole simplesmente tatearia o celular e desligaria. Estava cansado demais para lidar com perrengues da empresa e a culpa era da sua mulher e da energia dela.

Foi rápido pegar no sono, tanto para um, quanto para outro.

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Quando acordaram, em meio à tarde, atordoados e preguiçosos, ambos encontraram os seus respectivos celulares cheios de ligações e mensagens.

— É, se você não vai até a empresa, os problemas veem até você... — Cole resmungou, bloqueando e jogando em meio as cobertas.

Lili estava entretida com o que recebera, mas Sprouse retira o celular de suas mãos, atraindo a atenção que antes estava no ecrã para si. Com o braço transpassado pela cintura da loira, ele a agarrou para si e depositou milhares de beijinhos entre o seu pescoço e ombro.

Mas o aparelho de Lili toca, o que a faz pegá-lo novamente para saber do que se trata.

— Olá, Gaven... Oh, sim. Eu tinha esquecido... — as pausas atiçaram a curiosidade de Cole, mas não poderia se meter, afinal, Gaven era empregado de Pauline — Consegue reagendar para mim? Amanhã, às 8h! Ótimo... Gentil da sua parte, obrigada.

— Gentil da sua parte, obrigada?! — Cole pergunta, incrédulo.

— Só porque você é um coice de cavalo com o Gaven, não quer dizer que tenha que tratá-lo assim também.

Cole resmunga.

— O que ele falou com você?

— Sério isso, Sprouse? — é a vez de Lili perguntar incrédula com a pergunta.

— O que ele falou?

— Nada demais.

— Nada? Pois, então, conte.

— Ele só elogiou a campanha. Apenas.

— Só?

Lili se afasta um pouco mais de Cole e ajeita o corpo sobre a cama, de modo com que pudesse encarar o rosto do seu ficante — não sabia o que nomear aquilo, para ser sincera. Não eram namorados, não tinha havido o pedido. Piorou noivos, marido e mulher, ou sei lá o quê.

— Você não espera que eu pare de posar e modelar porque você está com ciúmes de mim, certo? — Cole suspirou, se aquietando — Se você não consegue lidar com o que eu sou e faço, é melhor abrir espaço para quem consegue.

— Não foi isso que eu quis dizer, amor.

— Estou deixando, apenas, as coisas claras e simples para você. Não venha dar uma de sabidão para o meu lado. Da última vez, foi você quem me deixou, então, agora eu não me importaria de fazer o mesmo em um estalar de dedos.

Cole se manteve quieto. Pensativo, para ser sincero. E com medo de dizer algo que pudesse piorar a sua situação.

Enquanto isso, Lili se afastou. Saiu da cama, movendo-se para outro cômodo. Ficou irritada com as coisas desnecessárias de Cole! Checou o horário, eram quase seis da noite, por isso, decidiu que iria para casa. A cabeça quente ajudaria a motivá-la em resolver coisas empresariais, por isso, saiu catando as suas coisas e juntou-as silenciosamente.

Quando voltou ao quarto para pegar o seu aparelho, flagrou Cole pegando no sono novamente. Cochilando, provável. Agradeceu silenciosamente por isso. Estava brava demais para querer se despedir.

Do próprio celular, preferiu chamar um Uber. Saiu do apartamento, optando em esperar de frente a casa. Quando o motorista chegou, entrou no carro em silêncio e assim seguiu.

Não conseguia entender como ela e Cole eram como fogo e água. Frio e verão. Yin e Yang. Diferentes, mas se complementavam de alguma forma. Em equilíbrio, eram perfeitas combinações. O problema era quando exageravam demais, pendendo sempre para um lado e, assim, o desequilíbrio chegava por meio de um conflito.

Não era saudável. Admitia para si mesma. Mas, iria tentar. Queria tirar a prova de que realmente não dava certo, queria retirar aquela sensação de história adolescente não concluída. O pior das coisas eram as inconclusões, as dúvidas.

Assim que chegou em casa, uma notificação do celular chamou-lhe a atenção. Depois outra. E outra. E outra.

Franziu o cenho com as inúmeras mensagens repentinas. Abriu uma das e flagrou uma mensagem, via Instagram, de Camila. A ex melhor amiga lhe convidava para um jantar entre amigos.

No impulso ou vontade oculta, ainda não sabia definir, Lili aceitou.

Segundas chances eram bem vindas. Para quem as merecia e tirava bom proveito.

Terceiras chances, definitivamente, não existiam. Não na vida de Pauline.

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━━ INFORMATIONS

01. voltei, mas não vou definir um dia de atualização porque, bem, minha rotina é pesada. então, vou adaptando e moldando para escrever quando der, tudo bem?

até logo, xero <3

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⏰ Última atualização: Nov 11, 2022 ⏰

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