𓏲ׄ🥂𝆯𝅄 28; você deve saber de quem se trata.

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chapter 28. FUCK ME, PARTNER

— olá, boa noite. capítulo no ponto de vista do lili, boa leitura ៹ votem e comentem <3

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Cole me joga na cama e eu sinto meu corpo bater com o colchão macio e os edredons. No entanto, eu consigo ser salva pelo som da campainha; à essa altura, prevejo que seja o entregador da pizza.

Cole bufa nasalmente e sai de cima de mim, se dirigindo de volta ao cômodo que estávamos segundos atrás.

— Minha vontade era de deixá-lo esperando na porta. — Sprouse diz ao voltar com uma carranca emburrada.

— Eu deveria ter dado uma gorjeta a ele... — falo, me juntando ao Cole, sentando em uma das cadeiras em volta da mesa — por ter salvado a minha pele.

— Poderíamos voltar a...

Cole insinua, oscilando entre abrir a pizza ou não.

— Nem a pau! Eu não troco uma pizza quente por transa nem se eu estivesse morta.

Sprouse abre a geladeira, pegando duas latas de refrigerante da porta e colocando-as sobre a mesa. Eu abro a caixa da pizza e ataco o primeiro pedaço; Cole faz o mesmo, pegando outro pedaço para si.

Nós dois começamos a conversar novamente enquanto comíamos, o que chegava a ser consideravelmente estranho o fato de que nossos assuntos nunca acabam, nunca ficavam escassos.

Por fim, acabamos conseguindo comer os oito pedaços que a pizza tinha e eu me senti farta assim que tomei o último gole de refrigerante. Me sento no sofá com o celular nas mãos, enquanto Cole joga as coisas que usamos no lixo; recebo um vídeo chamada da Barbara e a atendo rapidamente.

— Oi Babiiii! — a cumprimento quando atendo.

Barbara, apesar das olheiras marcadas em seu rosto que denunciam possíveis noites sem dormir, está mais linda do que nunca.

— Oi Li... espera, eu conheço essa casa!

Rio e viro o celular para mostrar a casa por completo. Cole aparece entrando na sala e Barbara o cumprimenta com um "oi cunhadinho" quando o vê, fazendo com que ele se junte a mim para conversar com ela.

— Então... vocês já estão morando juntos? — Palvin pergunta em sussurros, entrando no quarto dos bebês.

Ela olha os berços com cuidado, conferindo se estava tudo bem com eles. Com um movimento rápido e silencioso, ela nos mostra os gêmeos, um em cada berço, imerso em sonos aparentemente profundos.

— Não, Barb. — Digo e explico em seguida que estou apenas passando a noite com o Cole.

Do meu lado, Sprouse retruca:

— Mas vale ressaltar que você não está morando comigo porque não quer.

— Você nem a pediu em namoro, Cole Sprouse! — Barbara diz com certa petulância ao sair do quarto e fechar a porta — Se eu fosse você, eu tinha vergonha.

Arregá-lo os olhos, flagrando um possível choque vindo do Cole com o que ele acabara de ouvir de Palvin. Não sabia decifrar bem o que ele estava pensando, mas acabo mudando o assunto para não dar um clima pesado e, de certa forma, desnecessário no momento.

— Como foi o parto? — pergunto a Barbara, encostando a minha cabeça no ombro do Cole e encaixando o meu corpo no seu peitoral.

— Foi enlouquecedor, não desejo aquilo nem para... Mia. — Barbara faz uma careta ao pronunciar o nome da ex namorada do Cole e eu rio com a reação exagerada que ela tem com a garota.

— Foi parto normal ou cesárea?

— Foi normal. Eu só iria optar pela cesárea se fosse um parto de risco para mim ou para o bebê. — Palvin diz, parecendo se lembrar dos momentos — Inclusive, ninguém me avisou que a gente, literalmente, caga no parto normal. Foi extremamente constrangedor!

Franzo o cenho e pergunto:

— Isso é sério? Meu Deus, desisto desde já.

Atrás de mim, Cole faz um bico nos lábios como se aquilo o deixasse triste, mas não passava de um drama.

— Sim, quando estamos colocando força para o bebê sair, sabe? — balanço a cabeça ao ouvir Barbara falar em sinal de compreensão e ela continua a explicar — Essa parte em si é péssima, a parte boa é o pós-parto, muito mais tranquilo.

— E os gêmeos, eles são tranquilos?

— Para dormir à noite, nem tanto. Eles gostam de passar a noite em claro, o que me faz perder noites de sono, mas eles conseguem dormir bem durante o dia e eu aproveito para tirar um cochilo às vezes. Ou comer.

— Dylan está ajudando? — Cole pergunta.

— Claro que sim, eu não fiz sozinha, é a obrigação dele.

Barbara se senta numa das poltronas da sala e Melanie aparece brevemente para falar conosco quando percebe que somos nós que estamos conversando com Palvin, a mãe do Cole esboça um sorriso ao nos ver juntos e nos convida a irmos jantar lá.

Cole aceita por mim e eu o aviso que teremos que ir à minha casa então, para pegar uma roupa aceitável que não fosse cueca e blusa larga.

— Seus peitos estão enormes! — Digo a Barbara que, em reação, faz uma cara de desânimo.

— Nem me fale... Eles pesam, vazam leite e dar mama aos gêmeos é um sofrimento.

— Sério? Sempre imaginei amamentação como algo mágico.

— Eu também, mas... Bom, precisa massagear para evitar que o leite não vire pedra, a sucção dos gêmeos machuca bastante e dói para caramba... — Ela explica, amarrando os cabelos em um coque — Esses primeiros dias, no geral, são pesados de aguentar, mas logo passa e eu me acostumo.

Continuamos conversando por um tempo até a babá eletrônica avisar a Palvin que um dos bebês tinha acordado, o que a faz desligar o telefonema como um até logo.

Desde o momento em que o telefonema é desligado, eu e o Cole começamos a nos preparar para irmos à casa de Melanie. Não tínhamos a intenção de comer novamente, apenas de nos juntarmos com eles por uma hora e depois voltar para a casa do Cole.

— Você tem que trazer algumas roupas para cá. — Sprouse diz.

— Não é rápido demais? — Eu questiono.

— Tem um tempo mínimo para que isso aconteça? — Cole indaga, zangado com a possibilidade de eu negar.

Fico em silêncio, pensando se esse era um momento aceitável para que isso acontecesse. Não iria questionar a ponto de levar a uma discussão desnecessária sobre quando seria o tempo certo ou não, mas também não queria ir rápido demais.

Meu celular toca novamente e eu peço para o Cole ver do que se trata enquanto eu arrumo a minha bolsa com a roupa que estava jogada há minutos, antes de decidirmos ir às casa de Melanie.

Sprouse vai de bom grado.

Três minutos depois, ele volta ao quarto com uma carranca na cara e eu fico sem saber do que se trata.

— Era um cara chamado Regé-Jean Page. Você deve saber de quem se trata.

Se eu estava tentando evitar um conflito, acho que agora já não era mais possível.

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━━ INFORMATIONS

01. tô evitando colocar hot por agora, porque acho que a história pode ficar sendo resumida a "só" hot hot hot e pode ser chato para vocês (eu acho?);

02. regé-jean page. credo que delícia 😛🥳 ; amanhã vai ser o último dia de maratona =)

até amanhã, xero <3

❪ FUCK ME, PARTNER ⁾ : ー sprousehart ❜.Onde histórias criam vida. Descubra agora