[TRADUÇÃO- PORTUGUÊS] - Felizmente eu te conheci

Capítulo 35

O tom de Lu Chenzhou era relaxado, até de brincadeira, então ele a recusou. Cheng Xi não pôde deixar de se assustar e começou a rir.

Ela achava que tinha mais ou menos aprendido a se dar bem com ele como amigo e que estava abordando o relacionamento deles menos de médico-paciente. Mas ela de repente pensou em Chen Jiaman. Quando ela vivia com aquele tipo de vida familiar, alguém já havia brincado com ela ou rido com ela sem se importar com o decoro?

Talvez o motivo pelo qual ela gostasse do cemitério fosse porque só lá ela poderia dizer o que realmente queria dizer.

De repente, ela quis ir ao hospital para olhar para Chen Jiaman novamente, então disse a Lu Chenzhou: "Desculpe, você ainda está ocupado? Se não, gostaria de voltar para o hospital. "

Lu Chenzhou olhou para ela interrogativamente.

Cheng Xi explicou: "Quero dar uma olhada em Chen Jiaman".

Ele não disse nada e ligou o carro para levá-la de volta.

Ele a acompanhou até as escadas e a seguiu até o escritório. O médico do turno da noite não estava lá e a sala estava completamente silenciosa.

Cheng Xi vestiu suas roupas de trabalho e saiu. Quando ela viu que Lu Chenzhou ainda estava lá, ela disse: "Posso me atrasar um pouco, então você deve voltar primeiro. Obrigada por me trazer aqui. "

Como ela queria verificar seus pensamentos o mais rápido possível, Cheng Xi saiu imediatamente após dizer isso.

Chen Jiaman estava entrando no estágio em que era a mais ativa. Mas, ao contrário de antes, depois de receber o caderno de desenhos, ela claramente ficou muito mais quieta. Ela ficou sentada na escuridão, segurando sua caneta e desenhando algo que ninguém mais tinha visto.

Cheng Xi abriu a porta. Depois que seus olhos se acostumaram à escuridão, ela caminhou lentamente, ainda sentada a cinco passos de Chen Jiaman.

O caderno que ela havia deixado para trás pela manhã ainda estava lá. Ela o pegou de volta e murmurou para si mesma: "O que devo desenhar?" Sua voz estava muito leve. Neste quarto escuro, era tão claro quanto um vento suave, nada assustador.

Chen Jiaman não ouviu ou, se ouviu, não respondeu. Cheng Xi não se importou e continuou a falar baixinho. "Vou desenhar um coelhinho, então, um coelhinho com medo do escuro. Gritou em uma casa escura: 'Tem alguém aí? Por favor, fale comigo. Estou com medo e está muito escuro aqui. 'Havia outro coelho trancado com ele, um coelho que era muito velho. Quando ele ouviu o comportamento do outro coelho, ele disse: 'Para que servem as suas ações? Está tão escuro aqui que você nem consegue me ver. "O coelhinho respondeu:" Tudo bem. Enquanto houver alguém falando, haverá luz. '"

Durante toda a noite, Cheng Xi repetiu essa história indefinidamente. O caderno que ela havia desenhado estava uma bagunça e, como ela não conseguia ver, nem sabia o que havia desenhado.

Chen Jiaman nunca respondeu a ela. Depois de se cansar de tanto desenhar, Cheng Xi adormeceu no canto da mesa.

De manhã, quando ela acordou, o céu já estava claro. A enfermeira de plantão entrou e a acordou. A essa altura, Chen Jiaman também havia adormecido. Cheng Xi se aproximou lentamente e percebeu que um canto do caderno em seu colo consistia em uma grande pilha de linhas bagunçadas.

Saindo, Cheng Xi só podia sentir seus quatro membros doendo. A enfermeira perguntou a ela: "Dra. Cheng, como você acabou dormindo aí? "

Cheng Xi esfregou os olhos sem falar e a enfermeira continuou a dizer: "Você é muito próxima do seu namorado, não é? Você adormeceu na enfermaria do paciente, mas seu namorado ficou vigiando você a noite inteira na sala de controle ... Dra. Cheng, você é realmente sortuda. "